Poços de Caldas, MG - O xadrez é um dos esportes mais antigos praticados em Poços de Caldas. Segundo levantamentos, nos anos 30 a cidade já tinha tradição neste esporte, que tem na inteligência de seu jogador o ponto forte numa partida. Dentre os pioneiros estão nomes como Lineu Toledo, Paulo Viotti, entre outros. Hoje a cidade tem cerca de 150 jogadores ativos que amam o esporte e participam de diversos torneios.
Atualmente, um dos principais incentivadores é o professor Jeremias Gonçalves da Silva, que também é responsável pelo Clube de Xadrez local. Silva tem projetos para aumentar o número de jogadores na cidade e para isto quer atingir os jovens. A ideia, que conta com apoio do secretário de Esportes Wellington Guimarães, o Paulista, é levar o xadrez para as escolas da cidade. Para isto será feito um projeto que terá andamento em 2018. “Queremos divulgar o xadrez para a maioria das pessoas que conseguirmos. O xadrez desenvolve autocrítica, formação de opinião e é isto que estamos precisando muito no Brasil. O xadrez é cultura e o povo brasileiro anda sem cultura, então vamos levar o esporte para eles e, com isto, cultura, conhecimento e tudo será bem melhor, eu garanto”, falou Silva. “Levar o xadrez para a escola é um meio de incentivo para os jovens que irão praticar um esporte diferenciado e que certamente vai passar a ser rotina em suas vidas”, continuou o professor. “Acredito que agora é o momento de incentivar o xadrez e é interessante estimular escolas e universidades a colocá-lo em suas atividades”, falou.
Projetos
Segundo Silva, será feito um projeto em conjunto com as Secretarias de Esportes e de Educação para entrar nas escolas públicas de Poços. “O Paulista já conversou com o prefeito Sérgio e eles querem incentivar a prática do xadrez. Eles sabem da importância e gostam do esporte”, falou o professor. O projeto visa levar todos os conhecimentos do xadrez para os alunos. Além das técnicas de jogo será ensinado o xadrez pedagógico, que desenvolve raciocínio, concentração, memorização, comportamentos. “O aluno passa a ter mais concentração no que está fazendo e fica longe de coisas mecanizadas, como celular, computador. Assim terá mais foco em várias questões do dia a dia”.
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