Araras,SP - Esta semana um artigo no jornal Opinião da cidade de Araras comemorou um grande feito do time EC Circulista. O time amador daquela cidade veio a Poços de Caldas e derrotou a Caldense por 1x0, feito que marcou a queda de uma invencibilidade história da Veterana.
O artigo
Só no futebol, certamente o esporte mais emocionante do mundo, para ocorrer o que foi visto em 28 de maio de 1961 em Poços de Caldas, MG, envolvendo duas equipes futebolísticas, a Associação Atlética Caldense, da Cidade das Rosas, Poços de Caldas, e a equipe varzeana-amadora de Araras, o EC Circulista.
A equipe mineira tinha uma invencibilidade de 57 partidas disputadas na região sul mineira e na própria cidade, enfrentando times como Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, bem como os cariocas Flamengo, Botafogo, Fluminense, Vasco da Gama, Bangu e os mineiros Cruzeiro, Atlético e América, além do Bahia, na época campeão brasileiro.
Também as equipes ararenses do Comercial FC e Associação Atlética Ararense foram a Poços de Caldas ou perderam ou empataram com o time da Caldense, então uma glória para os mineiros.
Assim, foi com alegria e muita emoção que o diretor do Grupo Opinião, jornalista Valentim Viola, reuniu na tarde do último dia 28 ex-atletas do EC Circulista, sendo ele um dos que integraram o time que venceu a Caldense de Poços de Caldas em 28 de maio de 1961.
Depoimentos
O artigo conta com depoimentos de algumas personalidades daquela partida. Para o atacante e técnico, Valentim Viola, autor do gol, a partida é inesquecível. “Foi um fato muito importante na vida de todos nós que jogamos lá. Realmente foi uma façanha espetacular, marcou e hoje, exatamente neste dia, há 60 anos, foi um domingo que a gente não vai esquecer”, disse Valentim.
Vernil Eliseu, goleiro ararense no jogo, explicou que “o Circulista era o Círculo Operário Ararense, que era um movimento de trabalhadores, vindos da Itália inclusive. Para Vernil, “as circunstâncias físicas do momento que nós vivemos foi de tal ordem espetacular que hoje eu analiso como o fato principal da minha vida. Eu digo que valeu a pena ter nascido para viver aquele fato, aquele ato que nós vivemos em Poços de Caldas.
Pingola – “Na posição de lateral que eu jogava, quando eu ia pegar a bola que saía fora de campo, próximo da torcida, eles se agarravam no alambrado e choravam. Não acreditavam no que estava acontecendo e para nossa felicidade, como disse nosso colega Tim, fomos aplaudidos no final. Os jogadores da Caldense também ficaram muito abalados. Não tinha motivos para não ser de outra forma”, ressaltou.
O artigo ainda contou com depoimentos de Duda Albertini e Nenê.
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