Poços de Caldas, MG – A Federação Mineira de Futebol (FMF) está bem pessimista em relação ao estádio municipal Dr. Ronaldo Junqueira. Segundo Leonardo Barbosa, diretor de competições da FMF, esta semana será definido se o local terá condições de receber os jogos do Campeonato Mineiro em 2023. Ele chegou a afirmar que a FMF tem um plano B e neste caso não seria nada bom para o torcedor de Poços de Caldas, já que não prevê jogos na cidade por conta do gramado, ultrapassado para a prática de futebol. Segundo Leonardo, a empresa que fará a vistoria no estádio vai dizer para a entidade se o Ronaldão terá ou não condições de jogo. Se a resposta for negativa, o estádio será vetado. O Mantiqueira vem falando sobre o assunto já há algum tempo e acompanha a situação de perto. A verdade é que o gramado do Ronaldão já vinha sendo criticado há muito tempo por jogadores e treinadores que atuaram na cidade e a situação ainda piorou depois de uma live do ex-jogador Ronaldo criticando a grama “de jardim” do Ronaldão ganhou ampla repercussão.
Shows
O prefeito Sérgio Azevedo chegou a prometer a troca do gramado após a realização dos shows de aniversário da cidade, porém, o tempo passou e a troca acabou não sendo viabilizada. Alguns problemas contribuíram para isso. O primeiro é o curto prazo de tempo para o novo gramado ter condições de jogo. O campeonato começa dia 21 de janeiro e o primeiro jogo na cidade deve acontecer dia 29, ou seja, pouco mais de um mês. Outro problema é a diferença de preço colocado pela prefeitura no edital de licitação e o valor que a empresa que oferece o menor valor pediu. Sem acordo, a troca ficou ainda mais inviável. A Caldense não se pronunciou ainda sobre tudo isso. O presidente já disse em outras oportunidades confiar que a prefeitura consiga uma solução para o problema, mas não descartou a possibilidade de jogar em outra cidade. Mas seria uma saída mais cara para os cofres do clube. Já a Secretaria de Esportes confia que o serviço de recuperação que está sendo feito no gramado vai ser suficiente para os técnicos da Federação Mineira de Futebol liberarem o estádio para os jogos.
O presidente do Poços de Caldas FC Alessandro Gaiga também vem acompanhando a situação de perto. O clube só joga oficialmente no segundo semestre, mas ele está atento para o que está acontecendo com o estádio. “A gente fica preocupado, já que a Federação Mineira realmente está sendo mais rígida e seria muito ruim para a cidade que a Caldense e o Poços de Caldas ficassem sem sua casa nesta temporada”, disse Gaiga.
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