Poços de Caldas, MG – O último domingo (29) foi marcado por ritmo, expressão e tradição no Parque Municipal Antônio Molinari, com a realização de uma roda de capoeira reunindo integrantes do Projeto Capoeira e Cidadania, que há quase uma década promove inclusão social por meio da arte da capoeira.
O evento reuniu capoeiristas de diversas idades e níveis de experiência, em uma celebração que foi além da prática esportiva — resgatando raízes culturais e reafirmando o papel da capoeira como ferramenta de educação, disciplina e cidadania. Segundo os organizadores, a apresentação no parque simbolizou a reconexão entre o corpo, o movimento e a natureza.
“A capoeira é uma arte que vem da natureza. Seus golpes se inspiram nos movimentos dos animais, e ela carrega uma diversidade muito grande — é cultural, esportiva e educativa. Não teria lugar melhor para esse encontro do que o Parque Municipal, que também representa esse elo com o natural”, explicou Iuri Mello.
O Projeto Capoeira e Cidadania, liderado pelo Centro, completa nove anos de atuação formal, embora o trabalho do grupo na cidade exista há mais de 25 anos. A proposta é atender jovens e crianças em situação de vulnerabilidade, utilizando a capoeira como instrumento de transformação e construção de valores como respeito, disciplina e identidade cultural.
A roda no parque fez parte das ações abertas ao público, que visam aproximar a comunidade da prática da capoeira e desmistificar preconceitos ainda existentes em torno da arte. Com músicas, toques de berimbau e movimentos coreografados, a apresentação encantou os frequentadores do local.
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