Poços de Caldas, MG - Um projeto desenvolvido por Henriette Delavechia vem se tornando um diferencial na vida de idosos que participam dos encontros dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), que são a porta de entrada para os serviços da rede assistencial. Os equipamentos da chamada Proteção Social Básica estão presentes em todas as regiões – centro, sul, leste e oeste – com oito unidades de atendimento, além da equipe volante que percorre a área rural do município.
Bike Suco
O projeto Bike Suco proporciona atividade física, lazer e alimento saudável em uma só pedalada, com uma bicicleta adaptada que faz sucos através das pedaladas dos idosos. Henriette conta que conheceu o projeto pela internet e se apaixonou pela ideia. Logo veio o desejo de trazer o trabalho para Poços de Caldas. “Vi que na Nicarágua eles adaptaram as bicicletas quebradas para várias finalidades. “Eles pagavam bicicletas velhas, as remontavam para poder reativar liquidificadores quebrados, moedor de milho, entre outras ideias revolucionárias”, conta. Se a ideia ainda era verde na cabeça de Henriette, ela amadureceu quando começou a ver que já estava em prática em projetos sociais no Brasil. Como a patente estava aberta ela pensou em montar uma na cidade e levar para as pessoas durante eventos. Era um meio divulgar a saúde, qualidade e bem-estar para todos. E foi assim que surgiu o projeto Bike Suco.
Henriette conta que atualmente o projeto funciona em todas as unidades do Cras, que trabalham grupos de convivência e fortalecimento de vínculos. “São grupos pré-existentes de idosos e a cada dia da semana a equipe está em algum lugar levando o projeto. A ideia é que todos os idosos do município que frequentam o grupo possam participar do projeto”, completa.
Atividade física
A ideia do Bike Suco é estimular a pessoa idosa a praticar uma atividade física. “A gente sabe que a atividade física é protetora, trata e previne doenças com uma simples caminhada. Outra finalidade da ideia do suco é colocar assuntos e temas ligados à nutrição saudável, o alimento de verdade. “Aproveito este momento para colocar os idosos para fazer exercícios com o professor de educação física, depois realizamos uma roda de conversa sobre saúde e é quando colocamos os temas ligados à prevenção de doenças. A brincadeira do suco vem sempre no final quando todos pedalam e fazem o próprio suco para depois tomar. A diversão é total.
Para Glória Pereira a novidade espantou. “Fiquei impressionada com esta bicicleta. Nunca imaginei que seria possível pedalar e ser possível fazer qualquer tipo de suco, estou encantada”, disse ela, que frequenta o Cras do bairro Vila Nova.
Pandemia
A reportagem visitou na tarde de ontem o Cras do Jardim Kennedy e conversou com Lívia Rossi Canuto de Menezes Cavalcanti, chefe da seção do Cras da Regional Sul. Ela conta que as atividades retornaram há um mês e meio e são fundamentais para os grupos de idosos que foram muito afetados pela pandemia. “Por conta da prevenção a gente não estava executando os grupos, retornamos há um mês e meio com as atividades, pois sentimos que os idosos queriam muito essa volta por conta da questão da convivência. Por se tratar de um grupo que gera esta convivência comunitária, esta volta faz muita diferença na vida deles”, contou Lívia.
A psicóloga Patrícia Cristine Rodrigues concorda que o grupo ficou mais vulnerável na pandemia e agora já se percebe no rosto de cada um a felicidade pela volta das atividades. “A ideia é a gente acolher estes idosos e realizar diversas atividades como artesanato, oficinas, atividades físicas, etc, para que eles possam ter um espaço de convivência, pessoas de convivência. É uma maneira de tentarmos diminuir um pouco a solidão, já que na pandemia este sentimento aumentou bastante com muitos casos de depressão, fechados em casa, e o objetivo do grupo é trazer estas pessoas para a convivência”, falou Patrícia.
“E tem idade para experimentar algo pela primeira vez? Claro que não! Idade é apenas um número. Pedalando pela primeira vez na vida! Muito aprendizado, de ambos os lados, e pura diversão, de ambos os lados também”, escreveu em suas redes sociais a idealizadora do projeto Henriette. O projeto conta com patrocínio da prefeitura, através da Secretaria Municipal de Esportes.
Além da reportagem, o projeto recebeu na tarde de ontem as visitas do vereador Wellington Guimarães, o Paulista, e do secretário de Esportes Fernando Henrique dos Santos, Pelezinho.
A ideia do Bike Suco é estimular a pessoa idosa a praticar uma atividade física. “A gente sabe que a atividade física é protetora, trata e previne doenças com uma simples caminhada. Outra finalidade da ideia do suco é colocar assuntos e temas ligados à nutrição saudável, o alimento de verdade. “Aproveito este momento para colocar os idosos para fazer exercícios com o professor de educação física, depois realizamos uma roda de conversa sobre saúde e é quando colocamos os temas ligados à prevenção de doenças. A brincadeira do suco vem sempre no final quando todos pedalam e fazem o próprio suco para depois tomar. A diversão é total.
Para Glória Pereira a novidade espantou. “Fiquei impressionada com esta bicicleta. Nunca imaginei que seria possível pedalar e ser possível fazer qualquer tipo de suco, estou encantada”, disse ela, que frequenta o Cras do bairro Vila Nova.
Pandemia
A reportagem visitou na tarde de ontem o Cras do Jardim Kennedy e conversou com Lívia Rossi Canuto de Menezes Cavalcanti, chefe da seção do Cras da Regional Sul. Ela conta que as atividades retornaram há um mês e meio e são fundamentais para os grupos de idosos que foram muito afetados pela pandemia. “Por conta da prevenção a gente não estava executando os grupos, retornamos há um mês e meio com as atividades, pois sentimos que os idosos queriam muito essa volta por conta da questão da convivência. Por se tratar de um grupo que gera esta convivência comunitária, esta volta faz muita diferença na vida deles”, contou Lívia.
A psicóloga Patrícia Cristine Rodrigues concorda que o grupo ficou mais vulnerável na pandemia e agora já se percebe no rosto de cada um a felicidade pela volta das atividades. “A ideia é a gente acolher estes idosos e realizar diversas atividades como artesanato, oficinas, atividades físicas, etc, para que eles possam ter um espaço de convivência, pessoas de convivência. É uma maneira de tentarmos diminuir um pouco a solidão, já que na pandemia este sentimento aumentou bastante com muitos casos de depressão, fechados em casa, e o objetivo do grupo é trazer estas pessoas para a convivência”, falou Patrícia.
“E tem idade para experimentar algo pela primeira vez? Claro que não! Idade é apenas um número. Pedalando pela primeira vez na vida! Muito aprendizado, de ambos os lados, e pura diversão, de ambos os lados também”, escreveu em suas redes sociais a idealizadora do projeto Henriette. O projeto conta com patrocínio da prefeitura, através da Secretaria Municipal de Esportes.
Além da reportagem, o projeto recebeu na tarde de ontem as visitas do vereador Wellington Guimarães, o Paulista, e do secretário de Esportes Fernando Henrique dos Santos, Pelezinho.
“Conheci este projeto da Henriette quando ainda era secretário de Esportes e fiquei fascinado. Logo levei a ideia para os Jogos Solidários e todos adoraram. Parabenizo ela pela iniciativa que muito valoriza a nossa atividade física, mostrando para as pessoas que tudo na vida é possível, até mesmo andar de bicicleta e ao mesmo tempo produzir um suco para se refrescar”, falou Paulista.
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