Poços de Caldas, MG - A zona sul foi tomada pelo cricket na tarde de ontem. O campo localizado no antigo campo de golfe, ao lado do aeroporto, recebeu o campeonato de encerramento dos projetos do cricket Poços de Caldas. A competição foi disputada por 25 equipes de várias entidades espalhadas pela cidade. Estiveram presentes Casa do Caminho, Galpão das Artes, Casa do Menor, Caldense, Colégio Mamud Assan, Bem Viver. Lar Criança Feliz, Escola Professor Antonio Sergio Teixeira , PMJ São Sebastião, PMJ Santa Maria, AABB, entre outros. O número de participantes mostra o espantoso crescimento do esporte em Poços de Caldas que no início contava com no máximo seis projetos e este número mais que triplicou nos últimos anos. Para a disputa da competição de encerramento foram montados oito campos para a realização dos jogos. “Dividimos as equipes de acordo com o nível cada projeto e as disputas foram bem bacana com os jogadores bastante empolgadas com as partidas”, disse o professor Alexandre Felippe. Agora os projetos retornam com força total em 2020 com a expectativa de um número ainda maior de praticantes.
Cricket em Poços
Iniciado em 2011, através do inglês Matthew Featherstone, técnico e capitão da seleção brasileira masculina e representante oficial do cricket nas Américas, o Projeto Cricket Poços de Caldas nasceu com o objetivo de popularizar o esporte, que é o segundo mais praticado no mundo. Com grande aceitação das entidades e da população, o programa contribui com a comunidade local, oferecendo desenvolvimento esportivo, recreação e descobrindo novos talentos do esporte. O projeto esportivo atende atualmente alunos a partir de 6 anos de idade. “Temos muitos parceiros que fazem nosso cricket cada dia mais forte, como a Alcoa, Caixa Econômica Federal, Ong Cidadania e Moradia, Associação Atlética Caldense, Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, Hotel Minas Gerais, Departamento Municipal de Eletricidade, Caixa Econômica Federal, Clínica de Fisioterapia Humanus e ICC Mundial. Sem eles o projeto não teria crescido tanto”, disse o professor Featherstone.
Cricket
A maneira mais fácil para o brasileiro entender o cricket é por meio da semelhança com o taco ou betes, que parece uma forma simplificada do jogo inglês. O princípio é o mesmo: o arremessador tem que derrubar a “casinha”, a wicket, e o rebatedor tem que bater a bola e correr até a outra wicket para marcar pontos, ou runs.
Mas, enquanto o taco é jogado em duplas, um time de cricket é formado por 11 jogadores: dois rebatedores, os batsmen, e onze fielders no campo tentando impedir que a equipe da vez (a que rebate) complete os runs e tentando eliminar os rebatedores. Além de derrubar a casinha, o rebatedor pode ser eliminado se a bola for pega no ar; ou se a wicket for “quebrada” antes de os rebatedores chegarem a ela ao tentar marcar os runs. A equipe da vez tem que marcar o maior número de runs possível, enquanto o outro time tenta eliminar dez rebatedores. Uma vez que todos esses rebatedores são eliminados, os times trocam de posição, passando a rebater o que estava arremessando e a arremessar o que estava rebatendo. O vencedor é o time com o maior número de runs. A bola usada para jogar é dura, feita de cortiça e couro, um pouco maior que uma bola de tênis. Duas casinhas ficam a 20 metros uma da outra e o campo inteiro mede praticamente o mesmo que dois campos de futebol. Quando o rebatedor consegue bater a bola para fora dos limites do campo, ele marca quatro runs. Se a bola não bater no chão, ele marca seis runs. Cada arremessador atira a bola seis vezes, um over, e aí outro arremessador atira da outra casinha.
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