PAULO VITOR DE CAMPOS - pvcampos@gmail.com
Poços de Caldas, MG - “Foi um dia histórico para os profissionais da Educação Física de Poços de Caldas. A emoção é muito grande”. Assim a professora Marcela Brito de Carvalho Messias definiu a aprovação, pela Câmara Municipal, do Projeto de Lei que torna a atividade física monitorada um serviço essencial. A lei agora será encaminhada para o prefeito Sérgio Azevedo para ser sancionada. Para o professor Fernando Oliveira Nascimento, que juntamente com Marcela esteve na Câmara Municipal ontem (13), a população está vivendo duas pandemias. O sedentarismo e o coronavírus. Nascimento destacou que atividade física é saúde e não se pode privar as pessoas desta opção para buscar o bem-estar.
O projeto foi aprovado por todos os vereadores e a aprovação foi motivo de comemoração para profissionais que estão sem trabalhar na cidade durante a pandemia. Quando sancionado pelo prefeito, as atividades monitoradas poderão ser realizadas em academias e espaços públicos. O compromisso dos profissionais é manter todos os protocolos sanitários estipulados pelo comitê de covid local. “Esta proposta de lei nasceu de uma união da classe dos professores de educação física, que fizeram um grande movimento, inclusive uma carta aberta, e todos comemoraram muito a aprovação pela Câmara. É um grande movimento que defende nosso trabalho como essencial. Mais do que voltarmos a trabalhar, mais do que liberar o retorno das atividades, é o reconhecimento da profissão, da atividade física monitorada e orientada, enfim, um reconhecimento da nossa essencialidade e do nosso auxílio ao combate da covid-19. Agora é comemorar e esperar que a lei seja sancionada neste movimento que está sendo reconhecido em várias cidades do Brasil e por isso foi muito importante este reconhecimento também em Poços de Caldas. Esta aprovação coroa todo o empenho da classe, todo o esforço dos profissionais, um dia de muita alegria e comemoração para nós”, disse Marcela Carvalho.
A professora lembra que mesmo que o prefeito sancione a lei não quer dizer que automaticamente possa haver volta ao trabalho. “Durante a onda roxa ainda não estará liberado, mas é uma movimentação nacional que pode ganhar força para o Estado autorizar a nossa atividade”, finaliza ela.
O projeto tem a autoria do vereador Wellington Guimarães, o Paulista, com a co-autoria ia vários vereadores. o Relator é o vereador Diney Lenon, da Comissão de Constituição e Justiça.
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