A decisão do Campeonato Brasil Olímpico de Handebol contou com a presença de Alberto Rigolo, ex-treinador da Metodista/São Bernardo/Besni entre 1993 e 2006, período em que o time conquistou o pentacampeonato sul-americano, oito títulos da Liga Nacional e foi hexacampeã paulista. Gerente de Esportes da Universidade Metodista de São Paulo desde de 2007, ele foi treinador da Seleção Masculina de Handebol nas Olimpíadas de Atlanta/1996 e Atenas/2004.
Rigolo lamentou as poucas competições na base do handebol brasileiro . Segundo ele, campeonatos como o que aconteceu em Poços de Caldas são muito raros. “Fico um pouco triste com este quadro. Um campeonato como este poderia acontecer todo o mês, sempre em localidades diferentes para fazer o handebol ficar mais conhecido do torcedor brasileiro. O trabalho de base é o futuro do esporte e acima de tudo, o futuro da população”, disse o treinador. “O dia que tivermos uma população praticando mais esporte, atividade física, independente da modalidade, vamos ter uma qualidade de vida melhor, pessoas com mais saúde e com certeza, melhores resultados olímpicos”, completou Rigolo.
Questionado se a falta de apoio ao handebol acaba contribuindo para os resultados discretos da modalidade Rigolo discordou. “Acredito que não seja por falta de apoio. O Brasil é muito grande e isto acaba dificultando. Acho que precisaria de um planejamento mais regionalizado, com competições dentro das regiões e depois apurar os melhores para que pudéssemos formar uma seleção brasileira mais forte”, disse Rigolo, que ainda acompanha de perto a seleção brasileira. “Estou bastante otimista com o futuro do nosso handebol”, finalizou.
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