Atletas cobram mais apoio e atenção ao esporte local

Poços de Caldas, MG - A coletiva de Renato Rezende foi acompanhada por diversos atletas de várias modalidades. O evento foi aberto por Paulão Rezende, pai do atleta, que agradeceu a presença de todos. Os presentes foram unânimes no reconhecimento do talento de Renato Rezende e a grande maioria aproveitou a oportunidade para criticar o pouco apoio dado ao esporte local. "Temos quer ver atletas de Poços brilharem representando outras cidades porque aqui eles não encontram o devido apoio. As coisas precisam mudar, caso contrário a tendência é que isto continue acontecendo. Quando a gente precisa de alguma coisa na Secretaria de Esportes parece que estamos pedindo esmolas. Pedimos porque queremos representar bem o esporte local, mas é difícil ir lá tentar alguma coisa", disse Gijo, um dos atletas mais vencedores do esporte de Poços.
Luciano Roque, um dos primeiros professores de Renato deu um depoimento onde destacou que sempre acreditou no talento do piloto. “Eu sempre disse que um dia ele seria campeão do Mundo e ele conseguiu. Agora acredito que conquiste o Mundial na Elite do BMX e ele vai conseguir. É um cara talentoso, determinado e vai vencer muito mais em sua vida”, disse Roque.
Outro tema bastante focado foi a reforma da pista do parque municipal. "É triste a situação daquele local. Derrubaram a pista e agora tudo se arrasta numa interminável obra sem fim. Um descaso completo que faz nossos pequenos atletas sofrerem sem um local para treinamento. Não sei mais o que fazer e infelizmente temos que esperar que um dia ela fique pronta", disse Juliano Moreno, empresário e patrocinador do Bicicross Poços Clube. A presidente do Bicicross Poços Clube Terezinha Moreno se emocionou ao falar de Renato Rezende. "Este menino é um exemplo de comportamento e merece tudo de bom que está acontecendo em sua vida. Tem um grande caráter, é um batalhador e chegou onde merece", disse ela, que ainda muito emocionada lamentou a demora na entrega da pista e relatou que chegou a ser proibida de ir todos os dias no local. "Eu estava indo todos os dias e tentando pressionar um pouco, mas agora não posso mais. Fico realmente triste porque está afetando muito nosso esporte e a formação destes meninos", lamentou Terezinha.