Poços de Caldas, MG - O poços-caldense Sandro Meira Ricci estreia hoje na Copa do Mundo comandando o duelo entre França e Honduras, no Beira-Rio, às 16h, válido pelo Grupo E. Será a estreia de Ricci em Copas do Mundo. Aos 39 anos, o poços-caldense é o único representante brasileiro no quadro de arbitragem deste Mundial. Em 2010, o representante nacional foi o hoje aposentado Carlos Simon.
Em 2010, Sandro Meira Ricci recebeu o prêmio de melhor árbitro do Campeonato Brasileiro, entrando para o quadro da Fifa no ano seguinte. Em 2013, apitou a final do Mundial de Clubes, entre Bayern de Munique e Raja Casablanca, vencida pelos bávaros.
“Sou nascido em Poços de Caldas mas com apenas dois anos de idade fui para Brasília. Meu pai, funcionário do Banco do Brasil na época, foi transferido para a capital federal. Passei infância e adolescência lá, porém, todos os feriados e férias escolares eu vinha a Poços. Eu frequentava o clube da Caldense. Joguei amadoramente futebol em Milão, na Itália, morei naquele país durante três anos. Ao retornar ao Brasil eu treinei no Brasília, uma equipe do Distrito Federal, mas percebi que a pressão era grande e eu não aguentaria e resolvi desistir de vez da ideia de ser um jogador de futebol”, disse Ricci em entrevista ao Mantiqueira em 2010”. Na época ele comentou como se tornou um árbitro de futebol. “Em 1994 eu estava acompanhando a Copa do Mundo e ao assistir à final coloquei na cabeça que queria participar de eventos importantes como aquele. Comecei a trabalhar a ideia de ser um árbitro. Conclui a faculdade de Economia e em 2003 consegui fazer o curso de árbitro, já aos 30 anos de idade. Em 2004 coloquei o primeiro apito na boca e comecei a atuar em jogos de futebol. Já naquele ano fiz finais de categorias de base em Brasília. Minha estreia no futebol profissional foi em 2005. Em 2006 passei a integrar o quadro de árbitros da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Apesar de não morar em Poços de Caldas, Ricci tem familiares na cidade e sempre que pode visita Poços. Ele não descarta morar em Poços novamente. “Como um apaixonado por essa cidade eu pretendo sim um dia voltar a morar aqui”, disse ele.
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