Poços de Caldas, MG - Poços de Caldas terá pela primeira vez uma equipe na disputa do Campeonato Brasileiro de Paraglider, que acontece entre os dias 11 a 18 no Espírito Santo, com nove pilotos representando a cidade no evento. Cristiano Ricci, Gustavo Garcia Tavares e Luiz Gustavo Borges são os mais experientes do grupo. Ricci foca uma colocação entre os cinco primeiros em sua categoria. Ao todo três categorias estarão em disputa numa competição que reunirá os principais pilotos do Brasil. “Estamos treinando bastante para passar para o pessoal mais inexperiente táticas do campeonato, como voar, como usar o equipamento eletrônico, estamos simulando provas durante a semana e acredito que o pessoal tem condições de realizar um bom campeonato”, disse Ricci. “Pelo que tenho visto todos terão bons resultados pois estão voando bem e em Poços de Caldas sempre despontaram bons pilotos e por isto a possibilidade de resultados satisfatórios é grande”, continuou.
O Campeonato Brasileiro acontece em Baixo Mandú, no Espírito Santo, e será disputado nas categorias open, serial e a esporte, além do feminino. “A expectativa é muito boa com relação aos resultados e se Deus quiser pódios em todas as categorias”, disse Ricci. A equipe da cidade conta com apoio da prefeitura, Academia Nafar, Climepe e Sindicato dos Hoteleiros.
“São apoios muito grandes pois ajudam nossos custos e assim temos condições de participar de mais competições durante a temporada. É muito bacana este envolvimento da prefeitura e da iniciativa privada acreditando no potencial do esporte, na divulgação”, disse. Além de piloto, Cristiano Ricci é diretor social do Clube de Voo de Poços de Caldas. O presidente do clube é Rinaldo Marcondes.
A equipe
A equipe poços-caldense de paraglider é formada pelos pilotos Cristiano Ricci da Silva, Gustavo Garcia Tavares, Luiz Gustavo Borges, Cássio Sarti, Marcela Uchoa, Lucas Carvalho, Valter Moraes, Odair José Rabelo e Rodrigo Swerts. Os treinos são realizados de duas a três vezes por semana, quando uma prova completa de campeonato é simulada. A parte física é feita individualmente pelos competidores, assim como o cuidado com a alimentação. “Conversarmos muitos sobre os equipamentos e os cuidados necessários durante um campeonato de tamanha importância. Os mais experientes buscam ajudar os novatos e com isto a equipe acaba ficando bem forte e unida”, finalizou Ricci.
O clube
O Clube de Voo de Poços conta com três instrutores e existe na cidade uma grande procura pelo esporte. Todo mês pelo menos dois ou três pilotos são formados pela equipe. “É um trabalho de longos anos de visibilidade do esporte, os resultados que nossos pilotos alcançaram com a conquista de dois campeões brasileiros, campeão mundial de acrobacia”, disse Ricci, que é integrante da seleção brasileira há mais de cinco anos e tem em sua bagagem participações em competições importantes, com três finais da Copa do Mundo e também disputou dois mundiais. “Meus resultados são frutos de um trabalho realizado na base e com uma boa orientação. Meu instrutor tinha experiência em competições e isto me ajudou muito, logo que me formei ele me levou para competir e isto é muito importante. Com o tempo praticando o voo recebemos em troca qualidade técnica e visibilidade em geral, o que beneficia quem está competindo, os que estão começando e os que querem fazer parte do esporte. É uma cadeia que faz bem a todos, tanto pilotos quanto a cidade, que ganha boa visibilidade”, disse Ricci. A prática de voo é liberada para qualquer pessoa que tenha boa saúde e mais de 16 anos. Poços conta com pilotos de 18 a 60 anos.
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