domingo, 8 de setembro de 2013

Elton Fiebig destaca evolução do judô, mas vê francês como imbatível

Poços de Caldas, MG - O Brasil acaba de sediar o Mundial de Judô, competição que contou com grandes nomes do esporte da atualidade. A delegação brasileira não foi tão bem, porém, o esporte viu surgir novidades boas vindas da Mongólia e do Kosovo.
O Brasil, que tinha a ambição de ficar com o segundo lugar, como em 2007, terminou em 4° com um total de 5 medalhas. A única de ouro foi conquistada por Rafaela Silva (-57kg).  A grande decepção ficou por conta da campeã olímpica de 2012, Sarah Menezes, que terminou com o bronze no Mundial.
Outra novidade positiva que pode render bons frutos para o judô nacional foi a porta aberta para os mestres brasileiros. Vários professores foram convidados para acompanharem a competição de perto. Poços de Caldas foi uma das cidades privilegiadas. O sensei Elton Fiebig, do Projeto Soma, acompanhou os últimos dias de disputa e voltou bastante animado com o conhecimento que adquiriu no Rio de Janeiro. “O que mais destacou nesta competição foi a nova regra em que o obriga o atleta o tempo inteiro a buscar o combate, não fugir do adversário para não ser punido. Achei muito interessante este aspecto”, disse Fiebig. “Gostei bastante do nível técnico das meninas do Brasil. Vi algumas novidades muito boas e de sete atletas, cinco conseguiram medalhas”, disse Fiebig. “O trabalho do judô feminino no Brasil está evoluindo e as atletas , se estiverem bem condicionadas fisicamente lutam de igual para igual com qualquer judoca do mundo”,  completou o sensei. Entre os homens Fiebig viu Teddy Riner como um imbatível que não tem adversário em lugar nenhum do mundo. “Este cara só perde para ele mesmo. Se deixar a fama subir a cabeça, se deixar de treinar, caso contrário, ninguém é capaz de superá-lo”, finalizou Fiebig.

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