Poços de Caldas, MG - Recentemente o estádio municipal Dr. Ronaldo Junqueira deveria receber partidas do Esportivo de Passos pela segunda divisão do Campeonato Mineiro. O local, no entanto, não teve condições e o time passense foi jogar em Uberaba. Segundo o secretário de esportes, Albert Mareca, e estádio precisa de adequações para ser liberado. Mareca disse que no caso do Esportivo foi apenas um documento que impossibilitou o time de jogar em Poços, mas admite que para o próximo Campeonato Mineiro, a situação é mais complicada.
O presidente da Associação Atlética Caldense, Laércio Martins, procurou a reportagem do Mantiqueira e disse que está bastante preocupado com a situação. Segundo ele, a Prefeitura teve tempo de sobra para deixar o estádio liberado, porém, isto não aconteceu até agora. “Estou muito preocupado sim. Por ser ano de Copa do Mundo, o Campeonato Mineiro, em 2014, deve começar em janeiro e por isto o estádio já deveria estar liberado. No ano passado tivemos os mesmos problemas e por muito pouco não tivemos que jogar em outra cidade, o que eu não admito”, disse Laércio Martins.
Os laudos do estádio vencem em meados deste mês e Albert Mareca garante que a Caldense não tem motivo para se preocupar. Já sabemos tudo o que precisa ser feito no estádio e vamos fazer. São Muitas exigências e o custo não ficará barato, mesmo assim a Prefeitura vai arcar com as despesas das obras”, disse o secretário.
“Recebemos uma lista de adequações bem grande do Corpo de Bombeiros e estaremos trabalhando juntamente com a secretaria de obras para resolver a situação”, continuou o secretário. Segundo Mareca esta semana serão elaborados os projetos e em breve aberta a licitação. A previsão do secretário é que o estádio fique liberado completamente em dezembro. Mareca acredita que os custos das obras cheguem aos R$ 150 mil. Dentre as melhorias que precisam no estádio estão até mesmo um centro de monitoramento. Todos os portões de entrada serão trocados e um gerador próprio será colocado no local.
“São situações caras para o município. O que deixa triste é que todos os anos fazemos adequações no estádio para que a cidade receba apenas cinco ou seis jogos. A gente queria que a Caldense fosse um clube que pudesse nos auxiliar nesta despesa. Eles foram convidado para uma reunião para uma união de forças, mas não houve interesse”, disse o secretário.
Para Laércio Martins o clube não tem compromisso com a obra. “O estádio é do município, é usado para diversos fins, não só pelo futebol profissional. Já pagamos até muito para utilizar aquela praça esportiva, sendo assim, não temos a responsabilidade financeira com esta obra”, disse o presidente da Caldense.
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