Poços de Caldas, MG - A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho realizou, na última semana, o evento “Pesca Esportiva na região de Poços de Caldas”. O objetivo foi apresentar a diversos setores, públicos e privados, a indústria da pesca esportiva e seu potencial de geração de receita às regiões que a desenvolvem, aliada à preservação do meio ambiente e evolução da qualidade de vida da população local.
O representante da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe) Marcos Glueck apresentou, na noite de sexta-feira (15), em reunião na Secretaria, a cadeia da indústria da pesca esportiva e suas repercussões sociais, especialmente na inclusão social da população ribeirinha que exercia a atividade de subsistência com a pesca extrativista, passando a atuar nas atividades inerentes à pesca esportiva, seja como guias ou na rede hoteleira.
Durante o dia e também sábado (16), o representante da Anepe participou de visitas guiadas, junto ao gerente da Seção de Política de Trabalho e Geração de Renda Augusto de Paula Barbosa. Ele conheceu os mananciais de Poços e região com potencial para o desenvolvimento das atividades, como Bortolan, Represa do Cipó e Represa da Graminha.
“Constatamos que nossa região pode atrair ainda mais turistas, especialmente os apaixonados pela pesca esportiva, que queiram viajar com suas famílias, garantindo a eles as mais diversas atividades, sem perder a oportunidade de se divertir com alguns tucunarés em um final de semana ou férias”, ressalta Barbosa. Ele destaca, ainda, que a atividade da pesca esportiva pode impactar positivamente na evolução na qualidade de vida da população, priorizando a preservação do meio ambiente, por meio de atividades sustentáveis.
Agora, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o vice-prefeito Flávio Faria, e o secretário municipal de Turismo Ricardo Fonseca Oliveira devem realizar encontros conjuntos com as equipes para traçar as estratégias de trabalho no setor.
Mercado
Atualmente, a pesca esportiva emprega aproximadamente 200 mil pessoas no Brasil, auxiliando, inclusive, os que optam por permanecer nas atividades inerentes à pesca profissional, diante do aumento dos estoques, bem como o aumento da demanda por espécies forrageiras, usadas como isca, que passaram a ser criadas em regime intensivo, garantindo mais uma atividade lucrativa e sustentável.
A pesca esportiva gera receitas anuais acima de 40 bilhões de dólares nos EUA, enquanto que no Brasil, que possui a maior diversidade e quantidade de peixes com potencial esportivo no mundo, rende pouco mais de 1 bilhão de reais por ano, demonstrando ser um setor que tem muito a ser explorado. eunião
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