quarta-feira, 13 de junho de 2018

Campo da zona sul recebe competição com projetos de cricket de Poços

PAULO VITOR DE CAMPOS
pvcampos@gmail.com

Poços de Caldas, MG - Foi realizada, nesta quarta-feira (13), no campo de cricket da zona sul uma competição envolvendo 12 projetos da cidade. Cerca de 150 alunos, todos coordenados pelo professor Matt Featherstone, participaram do evento que reuniu as equipes do Bem Viver, Sesi A, PMJ João Monteiro, Casa do Menor, PMJ São Sebastião, Casa do Caminho, Galpão das Artes A, Galpão das Artes B, Caldense, Criança feliz, Casa do Caminho e Santa Maria. Aconteceu ainda uma apresentação dos alunos da AADV.  “Tivemos uma tarde maravilhosa e nosso cricket vem sendo motivo de grande felicidade devido ao comprometimento de todos envolvidos, tanto os professores quanto os alunos dos projetos.  Foi um grande sucesso e os meninos ficaram muito motivados durante as disputas”, disse Featherstone.
Os projetos são coordenados pelos professores Matt Featherstone, Alexandre Felippe, Roberta Avery e Richard Avery, além de Renata e Chipinho.

A competição

O campeonato foi dividido em três grupos e os campeões foram a Caldense, no grupo A, PMJ João Monteiro, no grupo B e Galpão das Artes, no grupo C. Os jogos aconteceram simultaneamente em seis campos e foi o segundo disputado no campo da zona sul. “Dividimos os campeonatos em várias etapas e na semana que vem deveremos ter mais jogos. Estes eventos marcam o final do semestre e o balanço é muito positivo e estes campeonatos servem de motivação já que serve para reunir todos os núcleos e acaba se tornando uma grande confraternização”, falou Matt Featherstone.

Cricket em Poços

Iniciado em 2011, através do inglês Matthew Featherstone, técnico e capitão da seleção brasileira masculina e representante oficial do cricket nas Américas, o Projeto Cricket Poços de Caldas nasceu com o objetivo de popularizar o esporte, que é o segundo mais praticado no mundo. Com grande aceitação das entidades e da população, o programa contribui com a comunidade local, oferecendo desenvolvimento esportivo, recreação e descobrindo novos talentos do esporte. O projeto esportivo atende atualmente alunos a partir de 6 anos de idade, que gratuitamente frequentam as aulas em núcleos como a Associação de Assistência aos Deficientes Visuais (AADV), Casa do Menor, Colégio Municipal, Associação Atlética Caldense, Projeto Bem Viver, Parque Municipal, entre outros. “Temos muitos parceiros que fazem nosso cricket cada dia mais forte. O ICC Mundial é um grande parceiro, temos ainda o Departamento Municipal de Eletricidade, Caixa Econômica Federal, Prefeitura e Caldense enfim, sem eles o projeto não teria crescido tanto.

 O cricket

A maneira mais fácil para o brasileiro entender o cricket é por meio da semelhança com o taco ou betes, que parece uma forma simplificada do jogo inglês. O princípio é o mesmo: o arremessador tem que derrubar a “casinha”, a wicket, e o rebatedor tem que bater a bola e correr até a outra wicket para marcar pontos, ou runs. Mas, enquanto o taco é jogado em duplas, um time de cricket é formado por 11 jogadores: dois rebatedores, os batsmen, e onze fielders no campo tentando impedir que a equipe da vez (a que rebate) complete os runs e tentando eliminar os rebatedores. Além de derrubar a casinha, o rebatedor pode ser eliminado se a bola for pega no ar; ou se a wicket for “quebrada” antes de os rebatedores chegarem a ela ao tentar marcar os runs. A equipe da vez tem que marcar o maior número de runs possível, enquanto o outro time tenta eliminar dez rebatedores. Uma vez que todos esses rebatedores são eliminados, os times trocam de posição, passando a rebater o que estava arremessando e a arremessar o que estava rebatendo. O vencedor é o time com o maior número de runs. A bola usada para jogar é dura, feita de cortiça e couro, um pouco maior que uma bola de tênis. Duas casinhas ficam a 20 metros uma da outra e o campo inteiro mede praticamente o mesmo que dois campos de futebol. Quando o rebatedor consegue bater a bola para fora dos limites do campo, ele marca quatro runs. Se a bola não bater no chão, ele marca seis runs. Cada arremessador atira a bola seis vezes, um over, e aí outro arremessador atira da outra casinha.

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