sábado, 12 de agosto de 2017

Pai e filhos partilham emoções e aventuras no paraglider

Delma Maiochi
redacao@mantiqueira.inf.br

Poços de Caldas, MG – Voar de paraglider foi uma alternativa para estreitar mais os laços de amor e afeição entre Odair e Thayna e Ronei e Rafael, pais e filhos que convivem com a alegria e a aventura de partilhar um esporte. Além de poderem compartilhar momentos de maior proximidade afetiva.

 “Voar com ele é incrível”

Odair Rabelo Júnior, 41 anos, e Thayná, 15 anos, voam juntos de paraglider desde que ela era pequena. “Thayná sempre me acompanhou em campeonatos, desde criança, por volta dos 8 anos, já ia à rampa comigo, cresceu vendo a mim e a mãe Isabel voando”, diz ele.
Perguntado sobre como é a relação de pai e filha praticando o mesmo esporte, Rabelo diz que compartilhar um gosto em comum é muito bom. “Temos um relacionamento verdadeiro e amigo. Levar minha filha para o esporte que é minha paixão é sempre gratificante”.
Thayná conta que é inexplicável participar com o pai desses momentos de voo. “É incrível estar com o meu pai no lugar que ele mais ama, acabo amando aquele lugar também. Quando voei pela primeira vez, aos 9 anos, foi libertador, porque é um sentimento de estar livre. E estar lá com ele é maravilhoso, meu pai é parceiro, meu melhor amigo. Ele sabe me dar liberdade e voar com ele é a maior sensação do mundo. É fantástico. Participar do esporte que ele ama e ver a felicidade dele é incrível”, finaliza ela.

“Voar com ele é uma felicidade”

“O Rafael foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”, conta Ronei Botura, 35 anos, pai do adolescente de 12 anos.
Ele diz que sempre teve uma relação muito especial com o filho.
“Somos muito grudados e ele sempre gostou de adrenalina. Quando ele tinha 3 anos eu comecei a voar de parapente. Sempre levei ele para a rampa. Lembro quando fiz o primeiro voo com ele, antes da decolagem eu tremia, numa mistura de medo e felicidade. Mas, depois da decolagem foi só alegria”, comemora.
Botura comenta que depois disso os voos juntos não pararam mais e agora Rafael quer aprender a voar sozinho. “Venho ensinando aos poucos, quando ele fizer uns 16 anos vou deixar ele fazer o curso. É difícil explicar como é bom fazermos esporte juntos, ele é o meu melhor presente”, diz.
Rafael conta que voar com o pai é uma felicidade inexplicável. “Voar com ele não é a mesma coisa que voar com um instrutor. Juntos, a gente observa muitas coisas, damos risadas, trocamos ideias, é muito legal”, finaliza.

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