Poços de Caldas, MG - O gigante pivô Aristides Josuel dos Santos é um dos maiores jogadores de basquete que o Brasil já teve. Com 2,08m de altura, o atleta vestiu a camisa da seleção brasileira durante dez anos. Presente nas últimas duas Olimpíadas em que o basquete masculino se classificou antes de Londres 2012 (Barcelona/1992 e Atlanta/1996), Josuel acumula convocações e histórias pela seleção brasileira, além de títulos e passagens por clubes renomados, como Franca, Flamengo e Pinheiros, entre outros. Além de ter sido campeão dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999.
Ontem, durante a cerimônia de abertura do Campeonato Brasileiro, Josuel foi o responsável por acender a pira olímpica e arrancou muitos aplausos dos atletas presentes, reconhecimento por uma das carreiras mais vitoriosas do nosso esporte.
Josuel conversou com o Mantiqueira e destacou a importância de competições de base como a que está sendo realizada em Poços de Caldas. “Este intercâmbio entre os Estados é muito importante. São jogos difíceis e motivantes para estes garotos que estão em formação. Outro ponto que vale destacar é o trabalho dos técnicos que aqui estão. É um celeiro de talentos que deve muito bem ser aproveitado”, disse Josuel. Sobre o momento atual do basquete brasileiro, o ex-jogador se mostra otimista e acredita em boa participação do Brasil no Mundial que começa dia 30 de agosto na Espanha. “O nível do basquete mundial está muito igual hoje e por isto nossa seleção pode ir muito bem na competição. Tenho visto um time motivado e com alegria no jeito de jogar e isto é muito importante. A equipe tem condição de chegar ao Mundial e fazer bonito. Temos bons jogadores e espero que eles representem nem nosso Brasil. O basquete é um esporte cheio de surpresas e as vezes por causa de um jogo você pode estar entre os oito ou então vir embora para casa mais cedo, então todo cuidado é pouco e é preciso estar bem focado”, finalizou Josuel.
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