Hoje duas partidas eletrizantes movimentam o futebol brasileiro. No Rio de Janeiro, num jogo apenas para a elite, o Flamengo é favorito diante do Atlético Paranaense. Em Mogi Mirim, aqui pertinho de Poços de Caldas, o São Paulo busca um milagre diante da Ponte Preta. Precisa fazer uma diferença de 3x0 para ficar com o título. Difícil, mesmo jogando diante de um adversário mais fraco.
Falando primeiramente do jogo em Mogi Mirim, não entendo o questionamento de alguns sobre a aparente arrogância do São Paulo, que não aceitou jogar em Campinas. O estádio da Ponte Preta não atende as exigências para sediar tal partida e seria natural que o jogo fosse para outra praça esportiva. Não sei porque tamanho espanto. Até entendo sim, é picuinha de torcedor adversário preocupado com o time rival, talvez porque o seu time do coração não está fazendo nada de interessante no momento. Faz parte. Voltando a falar do jogo, acredito que a Ponte seja favorita pelo resultado conquistado no Morumbi. O São Paulo não jogou nada naquela partida e a Macaca, que também não fez um primor de partida, soube tirar proveito.
Já no Rio, um triste cenário que está se instalando no futebol brasileiro com as novas arenas. O futebol ficou caro e não é mais para qualquer um. Um ingresso custando R$ 290,00, o mais barato, é uma agressão ao verdadeiro torcedor. E olha que não é só isto. Tudo é caro. Estive no Maracanã na partida entre Flamengo e Goiás e vi de perto o roubo que se pratica dentro do estádio. Um picolé de palito, aquele que encontramos em qualquer lugar por no máximo R$ 2,00, lá custa R$ 8,00. Um pacote pequeno de pipoca custa R$ 10,00. É ou não um crime? Então se você é torcedor normal, trabalha duro e ganha salário para sobreviver, esqueça de ir ao um estádio e acompanhe apenas pela televisão, isto quando o jogo passar na tv aberta.
Sobre o duelo, o Flamengo é favorito. O Atlético decepcionou jogando em casa e dificilmente fica com a taça. Mesmo assim a partida é interessante e dentro de campo sempre pode acontecer uma surpresa. O São Paulo que o diga.
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