O atleta quer evitar problemas como os que teve este ano, quando correu boa parte do percurso com uma lesão. “Fiquei dois meses sem poder andar direito e isto não vai mais acontecer”, disse ele, que intensificou a preparação neste mês. “Ano passado errei ao aumentar o volume de treinamento muito antes da competição e quando cheguei na corrida acabei sentindo muito. Agora estou mais precavido”, falou Loiola que vai usar o restante do ano para intensificar a preparação. Os treinos são realizados diariamente em percurso que lembra o que ele vai ter pela frente na BR-135. Tiago treina uma média de quatro a seis horas por dia. “Treino de madrugada, hora do almoço, a tarde, passei noites sem dormir, tudo para simular o que vou encontrar pela frente na prova’, disse o atleta.
O capitão Edirlei Viana, do Corpo de Bombeiros de Poços de Caldas será um dos integrantes do grupo de apoio de Tiago Loiola. “Fiquei impressionado com o desempenho dele neste tipo de prova e resolvi ajudar desta vez. É um desafio na parte física e emocional, o que tem bastante em comum com as atividades do Corpo de Bombeiros. Será um prazer ajudar o Tiago nesta empreitada”, disse o capitão Edirlei. A preparação do militar está sendo feita com orientação do atleta. Tiago está tentando apoio de algumas empresas e também da Secretaria Municipal de Esportes.
A prova
A Ultramaratona Brasil 135 conhecida internacionalmente como Brazil 135 Ultramarathon, é considerada a prova de corrida a pé mais difícil do Brasil e uma das mais difíceis do Mundo, com uma distância de 135 Milhas (217 Kms) e com um tempo limite 60 horas. A prova é toda realizada na Serra da Mantiqueira entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.
A Ultramaratona Brasil 135 foi criada pelo Ultramaratonista Mário Lacerda, para participar da Copa do Mundo de Ultramaratonas Extremas Bad135, juntamente com outras duas ultramaratonas, a Badwater Ultramarathon, no deserto do Vale da Morte, Califórnia, USA; pela [Arrowhead][1], no estado de Minesota, USA.
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