Poços de Caldas, MG - Depois de um ano longe de Poços, quando competiu representando o Paraná, Marcos Alexandre Elias, o Queniano, está de volta defendendo as cores da cidade. O primeiro desafio do atleta em sua antiga casa será a Volta ao Cristo, prova que acontece amanhã. O atleta nunca venceu esta competição, resultado que ele espera alcançar nesta edição. “Fiz um treinando bem forte para esta Volta ao Cristo e meu objetivo é vencer esta corrida pela primeira vez. É uma das poucas provas que ainda não venci em Poços de Caldas. Vou respeitar meus adversários, mas quero dar tudo de mim para chegar no primeiro lugar”, disse Queniano. “Estou correndo para vencer. A prova tem um grande grau de dificuldade em seu percurso, além do grande número de bons atletas que participam, mesmo assim acredito que tenho boas possibilidades de vitória”, conta o atleta, que teve como melhor resultado na prova uma quarta colocação. Os treinamentos de Queniano foram realizados no percurso da prova e também na zona sul da cidade, local onde ele mora.
Paraná
A falta de apoio em Poços levou Marcos Elias a competir durante um ano no Paraná. Neste período ele disputou várias provas com alguns bons resultados. “Tive apoio por lá e por isto optei por representar aquele Estado”, disse Queniano. O atleta tinha apoio da prefeitura, porém, com as eleições houve uma mudança no comando da cidade e ele acabou perdendo o patrocínio. “Moro em Poços de Caldas há 16 anos e agora fico por aqui esperando que a nova administração de um pouco mais de atenção para os atletas da cidade. Queremos ficar em Poços e por isto precisamos de condições para isto”, disse.
Maratona de Paris
Outro grande desafio de Queniano este ano será a Maratona de Paris. A prova acontece dia 3 abril e reúne os principais competidores do mundo. “Será a segunda vez que vou correr na Europa e para minha carreira é muito bom”, disse. O atleta tem planos de correr profissionalmente por mais três anos. Queniano tem apoio da TV Poços, Edutran e Le Itália. “Fico muito contente de ter estes parceiros pois fica difícil bancar sozinhos os custos que um atleta precisa ter para participar e competições de alto nível”, finalizou.
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