PAULO VITOR DE CAMPOS
pvcampos@gmail.com
Poços de Caldas, MG - Foi realizada, neste final de semana, no campo de cricket da zona sul, a primeira etapa do Campeonato Interestadual Feminino de Cricket. A seleção de Poços de Caldas recebeu o time do São Sebastião, localizado em um bairro de Brasília. O evento está previsto para ser realizado em três etapas, sendo que a próxima será em Brasília, quando Poços fará dois jogos. O campeonato é disputado por três times, sendo Brasília, um de São Sebastião, bairro de Brasília, e a equipe de Poços de Caldas. Neste final de semana Poços de Caldas enfrentou São Sebastião e venceu os jogos, largando na frente na competição. Segundo Matt Featherstone, treinador da equipe e responsável pelo trabalho realizado em Poços de Caldas, a competição serviu para reunir as melhores jogadoras da cidade, que irão fazer parte da seleção brasileira, que vai disputar jogos na Colômbia em agosto. “Este tipo de campeonato é muito importante para nossas meninas, já que aqui na cidade elas treinam contra os homens e isto acaba não sendo muito justo. Então, jogando contra um time feminino temos a chance de avaliar cada uma e estou muito feliz pois nossas atletas são muito talentosas”, falou Featherstone. O evento deste final de semana contou com a presença do prefeito Sérgio Azevedo e do secretário de Esportes Wellington Guimarães, o Paulista. Os destaques do time de Poços são Roberta Avery e Renatinha, nomes certo na seleção brasileira.
Parceiros
Para Matt Featherstone, o apoio de parceiros como Associação Atlética Caldense, Hotel Minas Gerais, entre outros, é de fundamental importância para o fortalecimento da modalidade. “Temos muitos parceiros que fazem nosso cricket cada dia mais forte. O ICC Mundial é um grande parceiro, temos ainda o Departamento Municipal de Eletricidade, Caixa Econômica Federal, Prefeitura, Rotary, enfim, sem eles o projeto não teria crescido tanto. A cada ano notamos uma grande melhoria. Temos ainda um grande apoio por parte da prefeitura, que também abraçou o cricket”, finaliza o professor.
O cricket
A maneira mais fácil para o brasileiro entender o cricket é por meio da semelhança com o taco ou betes, que parece uma forma simplificada do jogo inglês. O princípio é o mesmo: o arremessador tem que derrubar a “casinha”, a wicket, e o rebatedor tem que bater a bola e correr até a outra wicket para marcar pontos, ou runs. Mas, enquanto o taco é jogado em duplas, um time de cricket é formado por 11 jogadores: dois rebatedores, os batsmen, e onze fielders no campo tentando impedir que a equipe da vez (a que rebate) complete os runs e tentando eliminar os rebatedores. Além de derrubar a casinha, o rebatedor pode ser eliminado se a bola for pega no ar; ou se a wicket for “quebrada” antes de os rebatedores chegarem a ela ao tentar marcar os runs. A equipe da vez tem que marcar o maior número de runs possível, enquanto o outro time tenta eliminar dez rebatedores. Uma vez que todos esses rebatedores são eliminados, os times trocam de posição, passando a rebater o que estava arremessando e a arremessar o que estava rebatendo. O vencedor é o time com o maior número de runs. A bola usada para jogar é dura, feita de cortiça e couro, um pouco maior que uma bola de tênis. Duas casinhas ficam a 20 metros uma da outra e o campo inteiro mede praticamente o mesmo que dois campos de futebol. Quando o rebatedor consegue bater a bola para fora dos limites do campo, ele marca quatro runs. Se a bola não bater no chão, ele marca seis runs. Cada arremessador atira a bola seis vezes, um over, e aí outro arremessador atira da outra casinha.
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