PAULO VITOR DE CAMPOS
pvcampos@gmail.com
Poços de Caldas, MG – Aconteceu, na noite da última segunda-feira (10), na Pedaçaria MM, o evento de encerramento da temporada do Cricket Poços de Caldas. Estiveram presentes os atletas que mais se destacaram no ano e pessoas e entidades que contribuíram para o crescimento da modalidade em Poços. O jornal Mantiqueira foi um dos homenageados.
“Realizamos este encerramento do ano com aproximadamente 70 pessoas, ou seja, uma pequena parte da imensa quantidade de pessoas que hoje jogam cricket em Poços de Caldas. Foi um evento que teve com principal finalidade comemorar o grande ano que tivemos”, falou Matt Featherstone, principal responsável por colocar o cricket brasileiro e de Poços de Caldas entre os principais do mundo.
Homenagens
As homenagens especiais foram para o secretário de Esportes Wellington Guimaráes, o Paulista, o vereador Lucas Arruda, Ailton Lopes, representando a Associação Atlética Caldense, e o jornal Mantiqueira, representado por Paulo Vitor de Campos. Eles receberam a camiseta preta com logotipo dourado, que é destinada apenas aos grandes jogadores da cidade e que se tornam monitores quando a recebem. Foram premiados com troféus membros do três principais times da temporada que disputam os campeonatos locais e jogadores da cidade que integram a seleção brasileira, masculina e feminina. “Foi uma noite muito especial que teve como principal finalidade agradecer o ano bom que foi este 2018 para toda a família do cricket Poços de Caldas. Foram conquistadas diversas competições, tanto entre as meninas quanto entre os meninos, que nos encheram de orgulho”, falou Featherstone.
Novos professores
Segundo Featherstone, 2019 promete manter o crescimento dos projetos na cidade já que novos professores estão se constituindo e vão ajudar na formação dos novos talentos. Chipinho e Renatinha são dois exemplos de alunos de projetos que tiveram a faculdade custeada pelo projeto de cricket e já estão aptos a serem professores dos projetos. “Agradeço imensamente parceiros importantes como o Hotel Minas Gerais, a prefeitura e ao secretário Paulista, sempre junto conosco. A Caldense que nos ajuda demais, enfim, todos os patrocinadores que ajudam muito o crescimento do cricket e com certeza ele tem muito ainda o que crescer e 2019 será ainda melhor para todos nós”, falou Matt Featherstone.
Big Bash e Min Bash
O evento entregou aos atletas e professores o prêmio Big Bash pelos 36 jogos realizados durante todo o ano. Todas as partidas aconteceram no campo da zona sul, entregue ao cricket pela prefeitura no início de 2018. “Este campo mudou nossas vidas, já que antes a gente precisava pegar emprestado o Bandolão ou vários outros locais e agora temos a nossa casa. Foi lá que jogamos 36 partidas e aproveitamos o evento de encerramento para a entrega do troféu para o melhor jogador, melhor jogadora, além de medalhas de todas as etapas, enfim, um evento que fecha com chave de ouro e agradeço imensamente o apoio do jornal Mantiqueira que esteve presente em todos os eventos do cricket e que todos os poços-caldenses tenham um Feliz Natal e próspero Ano Novo”, finalizou Featherstone.
Cricket em Poços
Iniciado em 2011, através do inglês Matthew Featherstone, técnico e capitão da seleção brasileira masculina e representante oficial do cricket nas Américas, o Projeto Cricket Poços de Caldas nasceu com o objetivo de popularizar o esporte, que é o segundo mais praticado no mundo. Com grande aceitação das entidades e da população, o programa contribui com a comunidade local, oferecendo desenvolvimento esportivo, recreação e descobrindo novos talentos do esporte. O projeto esportivo atende atualmente alunos a partir de 6 anos de idade, que gratuitamente frequentam as aulas em núcleos como a Associação de Assistência aos Deficientes Visuais (AADV), Casa do Menor, Colégio Municipal, Associação Atlética Caldense, Projeto Bem Viver, Parque Municipal, entre outros. “Temos muitos parceiros que fazem nosso cricket cada dia mais forte. O ICC Mundial é um grande parceiro, temos ainda o Hotel Minas Gerais, Departamento Municipal de Eletricidade, Caixa Econômica Federal, Prefeitura e Caldense enfim, sem eles o projeto não teria crescido tanto”, diz Featherstone.
O cricket
A maneira mais fácil para o brasileiro entender o cricket é por meio da semelhança com o taco ou betes, que parece uma forma simplificada do jogo inglês. O princípio é o mesmo: o arremessador tem que derrubar a “casinha”, a wicket, e o rebatedor tem que bater a bola e correr até a outra wicket para marcar pontos, ou runs. Mas, enquanto o taco é jogado em duplas, um time de cricket é formado por 11 jogadores: dois rebatedores, os batsmen, e onze fielders no campo tentando impedir que a equipe da vez (a que rebate) complete os runs e tentando eliminar os rebatedores. Além de derrubar a casinha, o rebatedor pode ser eliminado se a bola for pega no ar; ou se a wicket for “quebrada” antes de os rebatedores chegarem a ela ao tentar marcar os runs. A equipe da vez tem que marcar o maior número de runs possível, enquanto o outro time tenta eliminar dez rebatedores. Uma vez que todos esses rebatedores são eliminados, os times trocam de posição, passando a rebater o que estava arremessando e a arremessar o que estava rebatendo. O vencedor é o time com o maior número de runs. A bola usada para jogar é dura, feita de cortiça e couro, um pouco maior que uma bola de tênis. Duas casinhas ficam a 20 metros uma da outra e o campo inteiro mede praticamente o mesmo que dois campos de futebol. Quando o rebatedor consegue bater a bola para fora dos limites do campo, ele marca quatro runs. Se a bola não bater no chão, ele marca seis runs. Cada arremessador atira a bola seis vezes, um over, e aí outro arremessador atira da outra casinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário