A cidade foi sede nos últimos dias da Copa Brasil de Ginástica Rítmica, um esporte que envolve graça e encanto, capaz de arrancar aplausos de todo um ginásio que fica dividido na torcida pela melhor equipe. O evento está sendo realizado no poliesportivo e conta com a participação de sete equipes. A competição termina hoje e foi organizada pela Cia GR Brasil, com apoio da Secretaria Municipal de Esportes e acontece pela primeira vez em Poços de Caldas. Atletas de São Paulo, Ubatuba, Santos, Guarujá, Guaratinguetá e São Caetano estiveram na cidade buscando esse importante título.
Poços de Caldas foi representada pela equipe da professora Ana Carolina Dias “Estamos contentes por nossa cidade ter sido escolhida para realizar essa competição. Esperamos que isso ajude a divulgar esse esporte que é pouco difundido tanto na cidade quanto no Brasil”, disse a professora. “É difícil parar para conversar. Esse esporte exige muita concentração e qualquer distração pode atrapalhar”, disse ela.
A equipe de Poços treina no ginásio Moleque César no Cascatinha e faz parte da Lei de Incentivo a Cultura. A participação não têm custo algum para as alunas, que recentemente ganharam um novo tapete para os treinos.
O programa das ginastas individuais normalmente é composto por quatro exercícios, usando quatro dos cinco aparelhos. A duração de cada exercício individual pode variar entre 1’15” e 1’30”. Para o conjunto, a composição é de dois exercícios. A duração é de no mínimo 2’15” e de no máximo 2’30”. As músicas executadas são de livre escolha dos técnicos de acordo com a rotina que desejam executar, mas há a ressalva de que não pode haver voz humana cantada em forma de palavras. O cronômetro é acionado no momento em que a ginasta (ou a primeira ginasta do conjunto) começa seu movimento e é parado no momento em que ela (ou a última do conjunto) estiver completamente imóvel sobre o chão.
Um comitê técnico dentro da Federação composto pelas chamadas “Madames” detecta erros e potenciais a serem desenvolvidos dentro da ginástica rítmica. Nesse sentido, até 1984, a ênfase dos movimentos era dada aos aparelhos. Após as Olimpíadas de Barcelona, em 1992, a ênfase passou a ser a flexibilidade do corpo das ginastas. O júri é composto por quatro árbitros, que analisam o Valor da Dificuldade Corporal (D1), Valor da Dificuldade do Aparelho (D2) e Valor Artístico das séries. E o Júri de Execução, que analisa as faltas técnicas. O uniforme feminino é composto por maiô sem mangas ou de mangas longas, podendo ou não ser usado um pequeno saiote por cima.
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