segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Olimpíadas: faltam 218 dias

Quando Joaquim Cruz conquistou a primeira medalha de ouro em pista, nos 800m, nas Olimpíadas de Los Angeles, 1984, marcou seu nome na história.
Além de vencer o recordista mundial Sebastian Coe, bateu o recorde olímpico.
Joaquim Cruz disse que a decisão de sua mãe foi fundamental, quando mudou-se com 6 filhos de Corrente, no Piauí, para Brasília. “Em Brasília pude estudar no Sesi, onde conheci o meu primeiro treinador, isso mudou meu destino. “Sou de uma época em que não havia pistas em condições de receber provas internacionais. Hoje esta realidade mudou para melhor.” Meio-fundista, além de campeão olímpico nos 800m, foi medalha de prata nas Olimpíadas de Seul, 1988, e por duas vezes campeão pan-americano em Indianápolis em 1987 e Mar del Plata 1995.
Neste ano, nosso querido Joaquim Cruz comemora 31 anos do ouro olímpico. É um exemplo para as nossas crianças e jovens. Temos muito pela frente no atletismo, porém, os clubes, as escolas, as prefeituras, os jornais, as TVs, as rádios, as revistas têm obrigação de divulgar com mais frequência as histórias de nossos heróis, para que no futuro possamos ter mais campeões.
Em 2009, Joaquim Cruz recebeu o troféu Adhemar Ferreira da Silva (bicampeão olímpico no salto em distância), numa noite de gala do esporte Olímpico Brasileiro, onde foram premiados os melhores atletas em todas modalidades, no “Prêmio Brasil Olímpico.”
Em 2016, o Brasil passará a ser o centro do mundo, sendo o destino de mais de 200 países, que vêm para participar das Olimpíadas Rio 2016.
A paixão de um povo pelo esporte, a alegria, a festa, as lágrimas nas conquistas de medalhas, a esperança de uma juventude nos Jogos Olímpicos serão inesquecíveis, transformando a cidade do Rio, o país e toda a América do Sul. Valeu Joaquim Cruz!


Nizar El-Khatib
é vice-prefeito de Poços de Caldas

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