quinta-feira, 11 de maio de 2017

Em caso de eliminação diretoria teria que continuar pagando salários

Poços de Caldas, MG - Pagar salários para jogadores e comissão técnica mesmo depois de uma possível eliminação da equipe na primeira fase, ou nas próximas fases do Campeonato Brasileiro da Série D, foi o motivo da crise que se instalou na Caldense. A diretoria queria que os contratos terminassem quando o time encerrasse sua participação na competição, mas o gerente de futebol não concordou.
O Mantiqueira conseguiu apurar com uma fonte  que o conselho fiscal queria ver os contratos, já que não concordava com algumas cláusulas. Segundo a fonte o gerente de futebol convenceu o presidente do clube a manter o elenco do Mineiro pela metade dos custos, mas o presidente acreditou que estes contratos seriam até o fim do Brasileiro. O Conselho Fiscal não aceitou e pediu mudanças. Os contratos, que ainda não tinham sido assinados, teriam validade até maio de 2018. Foi aí que o presidente ligou para Alex e disse que os contratos teriam validade  de noventa dias. Novamente o gerente não aceitou e pediu para que fosse demitido. Victor Hugo, até então diretor do departamento de marketing, tentou convencer o presidente do clube e os conselheiros a aceitarem o contrato de um ano, mas não consegui e por isto também deixou o cargo. Alex e Victor convocaram a imprensa para uma coletiva na tarde de hoje no Ninho dos Periquitos para falarem suas versões.
Jogadores - Não se sabe realmente se todos os jogadores deixarão o clube. Isto será anunciado hoje pela diretoria. Existe possibilidade e um trabalho para manter alguns nomes e até mesmo a comissão técnica. Uma conversa do lateral Feijão vasou ontem numa rede social e nela ele dizia que não havia pedido demissão alguma e que estavam falando ‘besteiras’ por ai. O Mantiqueira não conseguiu apurar se a mensagem havia realmente sido feita pelo jogador.  (PVC)

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