Etapa nova, circuito novo. Em uma prova na qual poucos pilotos conseguiram utilizar a quarta marcha, os competidores que disputaram a quarta etapa do Rally de Velocidade em Poços de Caldas, nesse fim de semana (18 e 19/06), enfrentaram um dos desafios mais difíceis já encontrados na Copa Peugeot.
“Nunca disputei especiais (trechos cronometrados) tão duras e travadas como nessa prova”, comentou o português Pedro Zamith, campeão na categoria 207 Super. O piloto destacou o bom ritmo na corrida e a concentração para conquistar o resultado. “Com tantas curvas para direita e esquerda, soubemos gerenciar o tempo e o desgaste do câmbio, já que alguns competidores tiveram problemas”, afirmou.
Foi o caso do líder Rafael Túlio, que depois de vencer a prova no sábado, chegou em sexto no domingo, ficando, assim, com a terceira posição na geral.
Mais do que os pilotos, os navegadores trabalharam como nunca em Poços de Caldas. “A última prova parecida com essa que disputei na Copa Peugeot foi em 2007”, contou o experiente Gilson Rocha, que corre ao lado de Pedro Zamith. Gabriel Morales, parceiro de Fábio Dall’Agnol (2º lugar) disse que o levantamento bem detalhado foi fundamental para a performance da dupla. “Mesmo assim foi duro, acho que a etapa mais difícil que já fiz”.
A etapa mineira da Copa Peugeot de Rally foi disputada em circuito fechado, com especiais curtas e longas (cinco de 19,5 km de extensão), em um ambiente controlado e muito seguro. Vinte e oito duplas enfrentaram 121,5 km de trechos cronometrados, em cinco especiais no primeiro dia (sendo uma noturna) e outras quatro no segundo.
Na 207 Master, a luta pelo melhor tempo se manteve acirrada durante todo o fim de semana. Os líderes Lucas Arnone e Felipe Costa fizeram um bom trabalho no sábado, mas perderam a ponta na etapa ao capotar no dia seguinte. A vitória ficou com os irmãos Clécio e Sandro Maestrelli que, com méritos, andaram muito, fazendo o melhor tempo no domingo entre todas as duplas das três categorias da competição.
“Rali é isso mesmo, um desafio diferente atrás do outro. Gosto de todas as situações. Se é difícil para mim, é difícil para todos, e vencer uma prova dessas é muito gratificante”, afirmou o piloto. “Estávamos muito focados. A prova não era rápida, por isso a nossa concentração fez a diferença”.
Já na categoria 206, Rodrigo Mello e Pedro Eurico, do Distrito Federal, que até a terceira etapa nunca haviam vencido em três anos na Copa Peugeot, pegaram gosto pelo lugar mais alto do pódio e venceram a segunda prova consecutiva. “Quando você está com a sorte ao seu lado, tem de aproveitar. Hoje foi assim”, disse o piloto referindo-se a erros e quebras de seus concorrentes. “Mas eu também tinha de fazer minha parte. Estamos lutando pelo campeonato, por isso também quisemos preservar nosso carro. Precisávamos dele inteiro”.
Premiação - Uma das poucas competições nacionais a oferecer prêmios em dinheiro, a Copa Peugeot mantém em 2011 essa vantagem para os participantes das três categorias que compõem o Rally de Velocidade. No total, serão distribuídos R$ 313,5 mil no ano (R$ 37,5 mil em cada uma das sete etapas), sendo R$ 7 mil para a categoria 206, R$ 14,5 mil para a 207 Máster e R$ 16 mil para a 207 Super.
A premiação final, destinada aos melhores da temporada, soma R$ 51 mil, distribuídos da seguinte forma: R$ 6 mil para a categoria 206, R$ 21 mil para a 207 Máster e R$ 24 mil para a 207 Super.
Além das premiações, a Peugeot Sport Brasil mantém o pacote de benefícios oferecido aos competidores desde a temporada de estreia, que inclui transporte gratuito dos veículos pela Brazul Logística e Transportes, parque de apoio com estruturas amplas e específicas para pilotos, imprensa e patrocinadores, além da presença permanente de um conselheiro técnico para suporte às equipes e venda de peças subsidiadas.
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