quarta-feira, 27 de março de 2013

Revolta contra arbitragem de Benevenuto marca volta da Caldense aos treinos

Poços de Caldas, MG - O clima de revolta contra o árbitro Igor Junio Bevenuto era evidente em todo o CT Ninho dos Periquitos durante a reapresentação dos jogadores da Caldense ontem. Todos foram unânimes em eleger o árbitro como o grande responsável pela derrota para o Cruzeiro. “Se ele não inventasse aquele pênalti tenho certeza de que a Caldense teria vencido o jogo. O Cruzeiro não iria empatar pois nosso time estava jogando muito bem”, disse o gerente de futebol Alex Joaquim. O dirigente conversou com os jogadores antes das atividades e cobrou vitórias na sequência do campeonato. “Fizemos um grande jogo diante do Cruzeiro, fomos prejudicados, mas agora é passado. Precisamos vencer jogos daqui em diante para ficarmos em situação melhor no campeonato e quem sabe ainda buscar uma vaga no G4. Tenho confiança neste time e nada está perdido”, disse Joaquim.
O técnico Tarcísio Pugliese comandou um treino tático mesmo com muito chuva. O treinador também lamentou a derrota para o Cruzeiro e criticou bastante a arbitragem. Para o jogo diante do Boa Esporte, domingo em Poços, Pugliese não poderá contar com os jogadores Rossini e Edmilson, suspensos. “Estamos voltando ao trabalho um pouco chateados devido as circunstâncias da derrota em Belo Horizonte. O sentimento de impotência é grande porque não podemos fazer nada para reverter aquela derrota. O time fez um excelente jogo, todos estiveram muito bem e a arbitragem foi desastrosa para nosso time”, disse Pugliese. O treinador agora quebra a cabeça para montar o time para o próximo jogo sem duas peças importantes do elenco. Se perdeu Rossini e Edmilson, Simião está à disposição do treinador. Pugliese confia no bom futebol da equipe para buscar somar o maior número pontos possíveis daqui em diante. “Tirando o jogo contra o Tombense nosso time vem jogado bem, faltaram as vitórias e acredito que a boa atuação diante do Cruzeiro vai gerar uma motivação maior”, disse o treinador. A vitória domingo contra o Boa passa a ser de fundamental importância para a Caldense. “Agora não adiante fazer contas. A coisa é simples, vencer os jogos e somar pontos, assim vamos voltar a briga”, finalizou o treinador.

Glaysson
O goleiro Glaysson, um dos destaques da Caldense diante do Cruzeiro, expressou bem o sentimento do grupo na reapresentação ontem. “Se a gente tivesse perdido de quatro ou cinco a zero talvez o sentimento não seria tão ruim como agora.  Jogamos bem, tivemos chances de vencer o Cruzeiro em pleno Mineirão, mas o juiz acabou atrapalhando, influenciando diretamente no resultado. O sentimento de revolta é difícil de ficar contido”, disse o goleiro. 

No grito
Maxsuel contou que Benevenuto não iria dar o pênalti em Dagoberto. “Ele colocou o apito na boca e depois tirou, porém, com o grito da torcida ele voltou atrás e deu a penalidade. Foi um lance dado no grito, infelizmente, e isto nos atrapalhou muito”, disse o jogador, que recebeu cartão amarelo. “Acredito que se a gente não tomasse o gol de pênalti dificilmente perderíamos o jogo”, finalizou Maxsuel.

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