Mantiqueira - Como foi este trabalho extra-campo?
Alex Joaquim - Logo após o jogo contra o Cruzeiro entramos em contato com o departamento jurídico que representa a Caldense em Belo Horizonte. Começamos a juntar as provas de que a Caldense não teve culpa sobre o que aconteceu na partida contra o Cruzeiro. O próprio prefeito nos ajudou muito ao redigir uma carta onde dizia que usou de seu poder de prefeito para entrar em campo. Mandamos todos os documentos para o Departamento Jurídico e em cima disto foi montada nossa defesa. O clube não foi penalizado em nada e isto mostra que foi um trabalho bastante eficiente.
Mantiqueira - E o caso do Max foi mais fácil?
Alex Joaquim - Também tudo foi entregue para o departamento jurídico do clube. A falta que ele fez não foi para expulsão e analisando bem a fita, tivemos a certeza de que ele inclusive sofreu pênalti de Vitorino no lance. O zagueiro do Cruzeiro fez uma grande encenação e isto ficou claro no tribunal durante a apresentação do VT da partida. Baseado nisto o Max foi absolvido. Entramos com o pedido de efeito suspensivo junto a CBF, demorou um pouco, mas conseguimos liberar ele para as partidas finais. Foi um trabalho muito bem feito nos bastidores e isto mostra que a Caldense está muito bem representada por seus advogados. Mostra ainda a seriedade que o futebol profissional é tratado aqui. É muito difícil um clube do interior conseguir o que a Caldense conseguiu esta semana.
Mantiqueira - Você vê a Caldense mais forte nos bastidores hoje do que no passado?
Alex Joaquim - Não gosto de falar do passado. Hoje a Caldense tem um trabalho muito bem feito dentro da Federação Mineira de Futebol. A relação é a melhor possível. Temos profissionais capacitados para nos defender e hoje a Caldense se tornou muito forte nos bastidores. Agora a gente espera que os jogadores correspondam dentro de campo todo este esforço e dê para diretoria um presente que seria a classificação para a série D do Brasileiro.
Você ainda acredita no G4?
Alex Joaquim - Claro. Desde quando comecei o trabalho com o Ademir fizemos projetos. O primeiro era não correr risco algum de rebaixamento e ele foi cumprido. O segundo seria chegar à série D e o terceiro o G4. Estamos muito perto de concretizarmos todos.
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