Rodrigo Jáculo aproveitou seu lado empresário para abrir portas para uma infinidade de atletas. Em sua academia - Projeto Soma - já passaram nomes como o campeão de boxe Fernando Fumaça, Renato Rezende, além de atletas de jiu-jitsu e judô, entre outros.
Mantiqueira – Como é esta transição que você está vivendo no jiu-jitsu com a graduação para a faixa roxa logo no seu segundo ano na modalidade?
Rodrigo Jáculo – É uma satisfação muito grande subir este degrau. Eu ingressei no jiu-jitsu aos 29 anos. Foi um esporte que aprendi a amar, pratico todos os dias e não consigo mais ficar longe do tatame. A equipe PR é muito conceituada na cidade e eu sempre procurei apoiar, fiz parte dos bastidores através de uma parceria com o Paulão, um mestre que tem a seriedade como seu principal princípio. Esta graduação, além de uma satisfação, é um compromisso que vou levar até transpor uma nova etapa e uma nova faixa.
Mantiqueira - Antes do jiu-jitsu qual era sua ligação como o esporte?
Rodrigo Jáculo – Sempre fui um cara ligado ao esporte. Era jogador de voleibol e quando esta modalidade acabou para mim fiquei em busca de uma nova atividade. Depois de algum tempo comprei um quimono e comecei a praticar o jiu-jitsu. Dali em diante mudou tudo em minha vida, desde psicológico, o ego, a persistência, a determinação. Benefícios físicos aparecem com o tempo. Voce emagrece, ganha fortalecimento e mobilidade com a prática no dia-a-dia, no entanto as mudanças acontecem mais profundamente na alma, no espírito e na vontade de viver cada dia mais e ter uma vida saudável.
Mantiqueira – Além de atleta, você é empresário e busca dar apoio para muitos atletas de Poços. Como é este seu lado de incentivador do esporte local?
Rodrigo Jáculo – Tudo que posso fazer para ajudar eu faço. Não é em busca de uma promoção pessoal mas sim porque vivo no meio esportivo e sei o quanto é difícil para um atleta ter condições de treinar com qualidade, fazer musculação, ter uma planilha de condicionamento físico. Sempre busquei apoiar qualquer atleta sério que me procurou. Sempre tentei amparar da melhor forma possível este atleta.
Mantiqueira – Quais nomes já treinaram em sua academia?
Rodrigo Jáculo – O Fernando Fumaça, assim que chegou de Salvador, começou seus treinamentos em Poços no Projeto Soma. Ajudei muito ele em sua chegada na cidade. Além do Fumaça, ajudei o Renato Rezende muito antes dele se tornar o grande atleta da atualidade. Muitos do atletismo local passaram pelo Projeto Soma. Tem ainda as amizades que conseguimos fazer ao longo dos anos. O Elton Fiebig se tornou um grande amigo. O professor Alexandre Valverde também sempre vem com seus atletas do voleibol e são muito bem recebidos. Foi como eu disse, qualquer atleta que tiver resultados e demonstrar seriedade terá um espaço para desenvolver suas habilidades no Projeto Soma. Sei o quanto é humilhante ser um atleta na cidade. Correr atrás de um patrocínio é quase que o mesmo que pedir esmola. Não é exagero, mas sim a realidade no Brasil. Espero que agora que estamos em ano olímpico mude este panorama, mas sinceramente acredito ser muito difícil.
Mantiqueira – Você vai investir mais no seu lado de atleta de competição?
Rodrigo Jáculo – Até hoje participei de poucos campeonatos em virtude do meu trabalho. Mesmo assim, em 2009, fui vice-campeão mundial da WLPJ. Em 2010, não disputei nenhum campeonato. Agora com a graduação da faixa roxa, juntamente com toda a equipe, vou intensificar os treinamentos e quero disputar mais competições e lutar pelos resultados.
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