quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Renatinho vê tudo e conta tudo

Poços de Caldas, MG - O auxiliar técnico de Leonardo Condé, o ex- jogador do São Paulo Futebol, Renatinho é uma espécie de terceiro olho do treinador. Após os treinos ele fica um longo tempo conversando com Condé sobre a atividade. Tudo é anotado em uma plancheta e toda a comissão técnica avalia atentamente o que está escrito.
Renatinho vem desempenhando a função pelo segundo ano consecutivo. Após encerrar a carreira de jogador, em 2012, ele foi convidado por Alex Joaquim a ficar no clube e começar uma nova etapa em sua carreira. “A cada ano que passa a gente consegue pegar uma coisa diferente, cada um tem uma maneira de trabalhar, mas tudo é um grande aprendizado”, disse. “Sei que ainda tenho muita coisa para aprender nesta minha nova função e, graças a Deus, estou conseguindo me desenvolver. Tanto com o Tarcísio Pugliese, como com o Léo Condé, aprendi muita coisa”, continuou o ex-meia.  “São dois técnicos jovens e que em breve estarão em grandes clubes do nosso futebol”, disse. Renatinho se diz impressionado com a forma de trabalho de Léo Condé. Ele destaca o conhecimento do professor, que mesmo tendo pouca idade já mostra uma intimidade como futebol impressionante. “Se nos tempos de jogador eu tivesse um técnico como o Condé certamente minha carreira teria tomado outro rumo”, disse Renato.
Sobre a oportunidade de assumir o comando técnico de um time profissional, ele disse que terá paciência e esperar a hora certa. Com os pés no chão Renato acha que o momento ainda está um pouco distante. “Não tenho pressa. Quero colher o máximo de coisas boas que aprender e depois sim, quem sabe assumir uma equipe”. O ex-jogador conta que teve a chance de dirigir um clube do Campeonato Mineiro da segunda divisão, mas recusou a oferta por não se considerar pronto. “Este processo é lento e não vou dar um passo maior que a perna”.
Renatinho, com apenas 32 anos, ainda tem um fato interessante para destacar no atual time da Caldense. Ele atuou ao lado de Maxsuel, Vinícius e Plínio, em 2012. “O Léo tem o grupo não mão e estou tentado aprender como ele faz e como trabalha para depois tentar colocar em prática”, finalizou.

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