Foram aprovados 12 projetos. São eles: Iniciação Esportiva para Pessoas com Deficiência Visual, Judô Móvel, Água Viva Natação para Todos, Raquetinha de Tênis Infanto-Juvenil, Gestante Ativa, Escola de Vida e Futebol, Esporte Cidadão, Tênis de Mesa Praticando Cidadania, Atletismo Poços de Caldas, Semente do Futuro e Campeonato Brasileiro de Mountain Bike.
Os projetos que não foram aprovados estão sendo motivo de muitas reclamações por parte de seus responsáveis. Muitos estão procurando vereadores tentar reverter a situação. O Mantiqueira conversou ontem com José Eduardo Cassaro, um dos membros do comitê, que avaliou todos os projetos candidatos. Cassaro lamentou a situação e disse que tudo foi feito de acordo com a lei. Segundo ele, todos os que ficaram de fora tiveram conhecimento sobre os motivos da desclassificação. “Uma pena que muitos estão querendo usar este fato politicamente. Tudo está muito bem esclarecido e todos que foram desclassificados apresentaram algum problema com a documentação”, disse Cassaro.
Os projetos foram analisados por uma comissão composta por dez membros, sendo cinco eleitos pela população e outros cinco nomeados pelo prefeito municipal. Segundo Cassaro, após uma pré-analíse, todos foram informados sobre o problema com os documentos complementares. “Eles corrigiram o problema e foram analisados novamente, porém, o problema com a documentação persistiu e por isto foram desclassificados. Tudo foi feito muito transparente. A lei manda desclassificar quem não cumprir todas as regras, foi isto que foi feito pela comissão”, continuou Cassaro.
Segundo o representante da comissão, dos 36 projetos, apenas 13 foram aprovados, no entanto um deles acabou não sendo aprovado. A verba disponível para atender todos os projetos era de R$ 290 mil e apenas R$ 210 mil foram utilizados. “Infelizmente ficaram de fora projetos belíssimos, bem apresentados, porém, por algum motivo estavam em desacordo com a lei”, disse Cassaro. “Lei não se discute, cumpre-se”, completou.
“O pessoal não entende, ou não quer entender que existiam critérios que precisavam ser seguidos. Muitos do desclassificados eram projetos já realizados há anos, porém, desta vez cometeram erros na documentação e ficaram de fora. A gente queria aprovar todo mundo, mas não foi possível”, continuou Cassaro.
Quem quiser saber os motivos da desclassificação e quais os projetos desclassificados podem procurar Rafael Conde Maria, no Complexo Santa Cruz, no mesmo andar da Secretaria Municipal de Esportes. Rafael é presidente da comissão. “Quero salientar que a comissão é voluntária, não recebe um tostão da prefeitura e mesmo assim julga todos os projetos com total transparência. Infelizmente não estão entendendo que existe uma parte legal que precisa ser seguida”, disse Cassaro.
Segundo Cassaro, a comissão acompanha todos os projetos de perto e exige uma prestação de contas mensalmente. “Quem não consegue cumprir o que prometeu não tem direito nem a nova tentativa. Tudo é rigoroso, mas muito honesto”, finalizou ele.
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