terça-feira, 8 de junho de 2010

Clubes da região sob investigação do Ministério do Trabalho

Caldense, Poços de Caldas FC e Rio Branco de Andradas estão, desde 2009, sendo investigados pelo Ministério do Trabalho, que busca irregularidades nas divisões de base destas equipes. Segundo a lei, todos os atletas menores de 18 anos devem ter uma série de cuidados, todos muito bem informados pelas agremiações.
O time tem que divulgar nome, idade, data de nascimento, filiação, se está ou não alojado no clube, nome e endereço dos pais, escolaridade, se está ou não matriculado, frequência na escola. É preciso ainda ficar claro se o garoto é ou não atleta profissional ou o valor da bolsa de aprendizagem no caso de ser atleta não profissional em formação. Se for profissional precisa ter seu salário devidamente legalizado. O clube precisa ainda ter cópias de toda a documentação, contrato de trabalho, registro na Federação Mineira de futebol, entre outros documentos.
Em caso de irregularidade por parte de algum dos clubes investigados cabem multas além de várias medidas com severas punições.
Caldense desativa base - A Caldense não vai participar de nenhuma competição da categoria este ano. Segundo Jânio Joaquim, o clube tem apenas um jogador abaixo de 18 anos, que é o Juninho, porém o atleta está registrado como profissional e com toda a documentação em dia.
“É muito complicado manter todas as exigências. Temos que ter muitos profissionais envolvidos com os meninos e acaba ficando difícil a manutenção da divisão de base. Muita gente nos criticou por não trabalhamos com garotos e estas exigências acabam mostrando para estas pessoas que é muito difícil, digo até que impossível cumprir todas as exigências”, disse Jânio.
Além da Caldense, o Rio Branco de Andradas, que desativou seu departamento de futebol temporariamente, está sendo investigado junto com o Poços de Caldas FC, que mantém uma escolinha de futebol com várias divisões de base. O time terá que mostrar a documentação correta de todos os meninos que treinam no local e provar que todos estão sendo devidamente assistidos por profissionais da área, como psicólogo, nutricionista, entre outros.

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