quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Preparador físico da Caldense avalia capacidade cardiorrespiratória dos jogadores

PRISCILA LOIOLA
ACS/Futebol/Caldense

Luiz Carlos Caldirón chegou à Caldense no dia 20 dezembro e apenas teve a chance de analisar os jogadores durante o amistoso contra o Itapirense - que ocorreu no dia seguinte -, pois após a partida a equipe entrou em recesso e só retornou às atividades na tarde dessa segunda, 02. Então, para poder ter um “raio-x” de cada atleta em relação à preparação física, Caldirón aplicou, na manhã dessa terça, 03, um teste para avaliar a capacidade cardiorrespiratória, chamado de yoyo intermittent recovery test, que visa medir a capacidade máxima de absorção de oxigênio, de transporte pela corrente sanguínea e utilização pela musculatura. “É um teste que serve não apenas para indicar em que nível de preparação física o jogador se encontra, como também para direcionar as cargas de treinamentos a serem aplicadas”, explica o preparador.
Caldirón conta que se interou sobre cada atleta através dos relatórios feitos pelo antigo preparador, mas que precisava realmente saber em que estágio cada um se encontrava, principalmente após as festas de fim de ano. “Nós fizemos um planejamento para eles de quatro dias de treinamento durante os dez de recesso. Quando as atividades foram retomadas, o primeiro teste feito foi o de percentual de gordura, para verificar se eles realmente cumpriram o treinamento e se seguiram as orientações que demos sobre alimentação. O resultado de todos foi excelente; os que estavam um pouco acima voltaram dentro do ideal, e os que estavam um pouco abaixo conseguiram recuperar. O teste que fizemos hoje provou que eles não ficaram inativos durante esses dez dias e que cumpriram o que nós determinamos”, avalia.
Wagner Souza, auxiliar de preparação física, explica como é realizado esse teste: “As ações do futebol são intermitentes, ou seja, não são contínuas. O atleta tem um estímulo de velocidade e tem um estímulo parado. Nesse teste, há um espaço de vinte metros; o atleta sai de uma posição, onde está parado, vai vinte metros, volta vinte metros e espera dez segundos para recomeçar, e faz isso durante vários estágios, cada qual com um nível de velocidade mais intenso. Ele continua até atingir o seu limite”, detalha. A partir dos resultados obtidos, foi feita a avaliação da equipe da Veterana. “A média atingida pelo nosso grupo foi considerada ótima”, destaca Wagner.
Apesar de ser um teste muito desgastante, é extremamente importante fazê-lo. Atletas que têm melhor preparo aeróbio conseguem ter uma recuperação mais rápida dos esforços, o que possibilita realizar uma atividade mais intensa no decorrer das partidas.

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