Fiasco

A apresentação da Caldense no último final de semana irritou a todos que estavam presentes no Ronaldão. Foi inadmissível ver tudo que aconteceu naquela partida.
O time tinha o jogo sob controle, abriu boa vantagem no placar e por pouco não foi derrotado. A Caldense tem que levantar as mãos para o céu e ficar satisfeita com o empate. O Villa esteve perto de sair de Poços com uma vitória histórica.
O resultado foi um grande prejuízo para a Caldense. O time perdeu a chance de ir para a última rodada com enormes possibilidades de entrar no G4. Agora, de consolação, apenas a chance de ir para o Brasileiro da Série D, porém, para isto acontecer, terá que ser um time corajoso e partir para cima do Boa em Varginha. Coragem parece que faltou para a Caldense em todo o campeonato, principalmente nas partidas fora de Poços, quando se contentou com empates diante de equipes medíocres como Uberaba e Democrata.
No domingo passado Ademir Fonseca foi o lado negativo da equipe. O treinador pecou muito e pode ser considerado o principal responsável pelo tropeço diante do Villa Nova. Com modificações erradas, jogadores em posições improvisadas e a manutenção incompreensível de outros no time, foram fatores cruciais no péssimo resultado. Agora ele tem que buscar motivação onde não tem, para levantar o astral do time para a partida em Varginha. Lamentável
O atacante Max foi a grande decepção do elenco da Caldense. O clube acreditou no jogador, brigou pelo jogador que em campo não mostrou que isto valeu a pena. Max inclusive não gosta da imprensa. Na última sexta-feira, durante treino do time no CT Ninho dos Periquitos, ele só falou com os repórteres presentes no local por insistência da assessoria do clube. “Só querem falar comigo,  tem outro aqui”, disse ele que ouviu como resposta que ele precisava falar com a mídia. Em campo ele não mostrou que tem bola para tanta arrogância. Se foi artilheiro do time foi muito mais pela incompetência de seus companheiros do que por mérito próprio.