terça-feira, 11 de setembro de 2012

COB mostra rigor e pune exemplarmente professores por agressão e fuga de hotel


Poços de Caldas, MG - Dar o exemplo na formação de jovens atletas na faixa etária de 12 a 14 anos. Esta é a função dos professores das delegações que estão em Poços de Caldas para a disputa das Olimpíadas Escolares. Por incrível que possa parecer, de onde deveria vir o bom exemplo, veio atitudes lamentáveis. Um professor de judô agrediu fisicamente um aluno. Flagrado, ele teve uma punição de dois anos e foi afastado do esporte e ainda uma ação deve ser movida contra ele. Outros dois professores fugiram do hotel na madrugada e voltaram ao amanhecer do dia visivelmente alterados. Nos dois casos também houve punição.
Foram denunciados os chefes das delegações do Espírito Santo, Vanildo Rozado, do Piuai, Reginaldo Azevedo da Fonseca e da Paraíba, José Hugo Falcão Coelho.
No relatório não ficou especificado qual professor agrediu o aluno durante as competições de judô
 Os professores Carlos Augusto Zanete Cesquim, do Espírito Santo e Luiz Fernando Quinteiro, também do Espírito Santo, deixaram o hotel na madrugada e também foram denunciados.
Segundo relatório do COB, Carlos Braga Gondi, deu entrada no hotel às 02;30 horas, visivelmente alterado, tentou entrar no quarto sem a chave, exigiu uma segunda chave, a mesma não foi fornecida e nem adiantaria, pois a porta estava trancada por dentro, pelos outros ocupantes do quarto, chegou ele, a exigir que porta fosse então arrombada, o que não foi feito, sendo que ele denunciado acabou dormindo no salão de estar do hotel.
O O segundo denunciado, Alexandre Zanete Cesquim, Técnico da Modalidade de Xadrez, ficou amplamente comprovado pelas imagens que ele, chegou no portão do hotel, acompanhado de outros membros, da delegação do Estado do Espírito Santo, às 05;30 horas, em um taxi, tocou a campainha e como o portão demorou um pouco para ser aberto, ele pulou o portão, dirigiu-se até a portaria do hotel, e nela adentrou sem autorização, para pegara chave do quarto, que segundo ele mesmo estava aberto, foi admoestado pelo porteiro que solicitou que o mesmo saísse da portaria, logo que o portão foi aberto todos os seus acompanhantes entraram normalmente no hotel.
A conduta dos denunciados é grave, por que, ambos na condição de responsáveis pelos alunos, não deveriam ter deixado os mesmos no hotel sem nenhum tipo de assistência, saírem dele e voltarem de madrugada, e em estado físico, visivelmente alterados. Não se pode admitir este tipo de conduta de educadores, pessoas a quem se delega a responsabilidade dos filhos, confiando na capacidade profissional e Moral das pessoas que por elas seriam responsáveis, e que na realidade assim não se demonstraram.

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