sábado, 5 de março de 2016

Albano Pedrosa conta como usa a tecnologia para ajudar o treinador

Albano Pedrosa conta como usa a tecnologia para ajudar o treinador

Poços de Caldas, MG - O técnico Gian Rodrigues tem um escudeiro fiel e que o acompanha por quase todos os clubes. Albano Pedrosa, analista de desempenho e auxiliar estatístico, ajuda fora de campo usando muita tecnologia e conhecimento para contribuir com o treinador da Veterana.

Formado e graduado em Educação Física na Universo, Belo Horizonte, Pedrosa começou a trabalhar analisando jogos pela televisão. Na época, o profissional não tinha vínculos com nenhum clube. Segundo ele, o gosto pela profissão foi crescendo e ele começou a tentar a sorte no mercado profissional e espaço em algum time. Buscando se aprimorar, Pedrosa começou uma maratona de cursos por todo o Brasil. Ele diz que não se lembra de quantos cursos realizou, mas foram muitas especializações voltadas para a área de treinamentos esportivos de maneira geral. Segundo ele, os cursos de análise de desempenho são mais comuns nos dias de hoje, porém, há cerca de 10 anos não existiam.

 O primeiro trabalho

A primeira chance do profissional foi no Guarani de Divinópolis, em 2013. “Na oportunidade eu não integrava a comissão técnica e o treinador Leston Júnior, que lá estava, me deu a oportunidade de fazer análise dos adversários e comecei com este trabalho, mesmo sem fazer parte da comissão. Via os jogos pela TV, fazia os relatórios e duas vezes por semana mostrava as análises para ele”, lembra Pedrosa, que é de Belo Horizonte e se deslocava até Divinópolis para se encontrar com o treinador. No final de 2013, Albano obteve um contato com o auxiliar técnico do América MG Claudio Prates. “Lembro-me que foi uma conversa sem pretensão alguma, mas que acabou dando certo e fui contratado para este trabalho. Ele gostou muito e comecei a trabalhar. Foi uma oportunidade boa, o América disputava a Série B e comecei a fazer meus relatórios para a comissão técnica”, disse Pedrosa, que ficou no clube cerca de um ano e meio. Quatro meses depois ele voltou ao América e terminou a temporada.

Em 2015, veio a parceria com Gian Rodrigues, que estava no Guarani de Divinópolis. “Foi um trabalho diferente, em que eu já fazia parte da comissão técnica, tinha mais contato com os jogadores, tinha mais chances de fazer trabalho de campo, analisar os jogadores mais de perto e foi uma excelente experiência”, conta. Depois disto, a parceria continuou e tanto Gian quando Albano vieram para a Caldense. “Recebi o convite do Gian e do Alex para ser o analista de desempenho da Caldense e aceitei”.

O trabalho

Albano Pedrosa conta que em Poços o trabalho primeiramente faz uma análise dos jogadores da própria Caldense e depois do adversário. “A análise da equipe da Caldense é feita através de scouts, que são fundamentos técnicos individuais e coletivos. Neste trabalho são analisados todos os treinos, jogos-treinos e partidas oficiais e tudo é passado para um relatório entregue depois para o treinador e sua comissão técnica”. Pedrosa tem um programa específico, que facilita bastante o trabalho. Na análise do adversário o trabalho é praticamente igual. “Fazemos análises dos jogos e passamos o resultado para a comissão”, finalizou.

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