quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Voluntários do COB completam dez anos de dedicação ao esporte nas Olimpíadas Escolares Poços de Caldas 2012


As Olimpíadas Escolares 2012 começam nesta quinta-feira, dia 6, em Poços de Caldas (MG), mas voluntários de dez estados brasileiros já estão na cidade ajudando a organizar o evento. Neste ano, os voluntários do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) completam dez anos de dedicação aos eventos esportivos. O programa de voluntariado do COB começou nos Jogos Sul-Americanos de 2002, que aconteceram em quatro sedes, Rio de Janeiro, Belém, Curitiba e São Paulo. Nessa trajetória, muitos desses voluntários se tornaram profissionais requisitados no Comitê Organizador dos eventos esportivos escolares. Em Poços de Caldas, o COB contará com aproximadamente 150 voluntários. Desses, 40 são de outros estados. Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Pará, Roraima e Ceará estão representados.
De acordo com Paula Hernandez, coordenadora dos voluntários das Olimpíadas Escolares, mais de 50% das pessoas que compõem o Comitê Organizador do evento são ex-voluntários que se destacaram nas funções e assumiram o cargo. Um dos primeiros voluntários do COB, e que hoje atua na gerência de competições das OEs, é o professor de Educação Física Gustavo Costa. Apaixonado por esporte, Costa foi influenciado por um amigo para participar voluntariamente do Mundial de Pentatlo Moderno, no Rio de Janeiro, em 2004. Desde então, ele se envolveu em diversos eventos, até que foi contratado pelo COB para trabalhar nos Jogos Pan-americanos de 2007. No mesmo ano, Gustavo ainda foi voluntário nas Olimpíadas Escolares, também em Poços de Caldas. A partir de 2008, o professor passou a fazer parte da gerência de competições das OEs. Hoje, ele conta com três voluntários na equipe e reconhece o trabalho e os ganhos desse time. “Como voluntário, eu tive conhecimento de todas as áreas de um evento esportivo, tive e tenho contato com futuros atletas e atletas olímpicos e convivo com pessoas de diferentes áreas, com muita experiência para passar”, comentou.
 A analista de sistemas Ema Mônica Santos, contratada pelo COB para atuar na área de atividades sociais nas Olimpíadas Escolares 2012, ingressou no voluntariado também por influência de uma amiga. Foi em 2004, em uma competição de ginástica artística, que Ema conheceu o programa de voluntariado. Até hoje, falou em evento esportivo em qualquer cidade brasileira lá está a analista participando seja como contratada seja como voluntária.“Ela comentou sobre um evento que teria e que o COB precisaria de voluntários”, lembrou, antes de comentar sobre a relevância do trabalho. “Eu acho muito importante ser voluntário, não só na parte de esporte. É bonito se doar sem interesse financeiro. Se tenho saúde e posso trabalhar, por que não ajudar?”, indagou Ema.
Entre os voluntários vindos de outros estados, está a jornalista goiana Mary Alves, que desde 2005 participa de todos os eventos escolares e universitários. Além do voluntariado no esporte, Mary participa de diversos outros projetos em que atua como voluntária.“Desde criança, o meu projeto de vida era ser voluntária, e eu carrego isso sempre comigo. Eu tenho meu emprego, mas paralelamente a isso, dedico meu tempo a esses projetos. Assim me sinto realizada”, afirmou Mary, que vai acompanhar os Embaixadores em Poços de Caldas. “É legal ver a motivação e empolgação das crianças. De repente, esses pequenos atletas nem pretendiam seguir no esporte, mas quando conhecem a história dos campeões, decidem levar isso para a vida”.
Para Paula Hernandes, a presença dos voluntários é fundamental para o sucesso de qualquer competição esportiva. Para ela, todo mundo sai ganhando. “Hoje, não conseguimos realizar um evento sem um grupo de voluntários. Desde as funções mais simples até as mais complicadas, nós podemos contar com eles, porque são pessoas de diferentes competências e formações. Além disso, há crescimento pessoal e profissional para todos os que trabalham no voluntariado. “Eles exercem uma função, conhecem novas pessoas e entre os voluntários formam-se laços de amizade que vão além dos jogos”, completou.

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